Discussões sobre cultura na pandemia e utopias digitais marcam segundo dia do Festival de Inverno
Nesta terça, 15 de setembro de 2020, segundo dia do Festival de Inverno da UFMG, reflexões socioeducativas, impactos da pandemia na cultura e uma exposição de arte digital constam da programação do evento. As atividades serão transmitidas pelo canal Cultura UFMG no YouTube.
A palestra Reflexões socioeducativas sobre cultura em tempos pandêmicos será ministrada por Danilo Miranda, diretor regional do Sesc São Paulo, a partir das 19h. Miranda vai relacionar as experiências vividas durante a atual crise causada pela pandemia com um panorama ampliado. As medidas emergenciais de instituições que atuam na esfera sociocultural também serão abordadas.
Danilo Santos Miranda estudou filosofia e ciências sociais e especializou-se em gestão empresarial no Internacional Institute for Management Development, na Suíça. Gestor cultural, ele tem experiência na atuação em conselhos, fóruns e ações, como o Fórum Cultural Mundial (2004) e o Ano da França no Brasil (2009).
Às 20h15, as utopias digitais e os impactos da tecnologia na cultura serão tema de roda de conversa. Os participantes são o sociólogo e doutor em Ciência Política Sérgio Amadeu, destacado ativista da liberdade na rede, e o professor da UFMG e da Uemg Pablo Gobira, que atua na curadoria, criação e produção no campo da cultura e das artes e jogos digitais. O mediador será o professor Carlos Henrique Falci, da Escola de Belas Artes, que desenvolve pesquisa focada na discussão sobre poéticas e políticas de memória na relação entre arte e tecnologia.
Os interessados em obter certificado pela participação na palestra e na roda de conversa devem se inscrever no Sympla.
Ancestralidade e valores
Às 21h30, a grafiteira e ativista Criola abrirá exposição inédita dos seus trabalhos digitais, que poderá ser vista neste link. Criola é nascida e criada na periferia de Belo Horizonte e é hoje uma das artistas mais proeminentes da arte urbana brasileira. Suas pinturas e murais de grande formato abordam a ancestralidade e questionam os valores da sociedade contemporânea. Criola tem trabalhos na Europa relacionados a pautas sociais e políticas.
Os trabalhos e pesquisas mais recentes da artista abordam a espiritualidade e um universo híbrido futurista sem distinção ilusória entre seres humanos e natureza.