No mês da Consciência Negra, reforçar a presença de professores e pesquisadores negros nas instituições de ensino parece ser um dos caminhos necessários para combater o racismo estrutural da sociedade. Mas como romper as barreiras de um pensamento científico normalmente associado a intelectuais brancos, homens e europeus?
Levantamento recente da Liga de Ciência Preta Brasileira mostra que apenas 15% dos alunos de pós-graduação do país são pretos ou pardos. E tudo fica ainda mais difícil para as mulheres pesquisadoras.
Para discutir essa questão, a Live Boletim UFMG convidou, para sua próxima conversa, as professoras Viviane de Souza Alves, do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), e Rita de Cássia Marques, coordenadora do Centro de Memória da Escola de Enfermagem da UFMG.
A conversa está marcada para esta quinta, 19 de novembro de 2020, às 17h, no perfil da UFMG no Instagram (@ufmg). Ela ocorre na véspera do 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, data que relembra a morte de Zumbi dos Palmares, último líder do quilombo dos Palmares. Haverá tradução simultânea em Libras.
Live Boletim UFMG
A Live Boletim UFMG reúne professores e pesquisadores para debater aspectos relevantes de processos e realidades do Brasil e do mundo contemporâneos.
Divulgação científica, desmatamento ilegal na Amazônia, os caminhos da cultura no pós-pandemia e saúde mental são alguns temas abordados nas conversas anteriores, que continuam disponíveis no IGTV do Instagram oficial da Universidade.
Novembro Negro
Uma série de eventos marca o Novembro Negro, mês marcado por atividades de luta e resistência do povo negro, seja na preservação de sua história e cultura, seja no enfrentamento do racismo. A programação está no site da iniciativa.
