Evento cultural

Em sua primeira edição em 2020, UFMG Talks debate o potencial científico da Antártica

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No início de fevereiro, a Antártica alcançou na península de Seymour uma temperatura acima dos 20 graus, a mais alta já registrada no continente gelado. Em meio a discussões sobre aquecimento global, a parte mais remota do globo terrestre é elemento chave para o equilíbrio climático e será tema da primeira edição do UFMG Talks em 2.020.

Ao longo dos séculos, a Antártica preservou no gelo riquíssimos registros de vida, desde microrganismos que não existem em outros ambientes do planeta até os primeiros artefatos humanos deixados ali por baleeiros. Para conversar sobre esse continente desconhecido para muitos, o UFMG Talks recebe, no dia 11 de março de 2.020, os professores Luiz Rosa e Andrés Zarankin, que apresentarão os resultados de suas pesquisas nas áreas da biologia e antropologia.

O evento será realizado às 19h, no Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil, na Praça da Liberdade. A entrada é gratuita, e os ingressos, sujeito à lotação, começam a ser distribuídos a partir das 18h na bilheteria do CCBB.

Após breve apresentação de cada professor, o encontro será aberto a perguntas do público, que participa por meio de aplicativo de mensagem.


Os convidados

Professor do Departamento de Microbiologia da UFMG, Luiz Rosa pesquisa os fungos presentes em diferentes ecossistemas. Atua no Programa Antártico Brasileiro (Proantar) realizando estudos de taxonomia, diversidade e ecologia de fungos da Antártica e sua utilização em processos biotecnológicos. Ele é graduado em Biologia pela PUC Minas (1998), com mestrado (2002) e doutorado (2004) em Microbiologia pela UFMG. Fez residência pós-doutoral no Natural Products Utilization Research Unit, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (NPURU-USDA). É coordenador do laboratório de Microbiologia Polar do Instituto Nacional de Ciência da Criosfera (INCC).

Professor do Departamento de Antropologia e Arqueologia da UFMG, Andrés Zarankin pesquisa as primeiras ocupações humanas na Antártica e coordena o Laboratório de Estudos Antárticos em Ciências Humanas (LEACH). Seus estudos dão ênfase à Arqueologia Histórica, à Teoria Arqueológica, à Arqueologia da Arquitetura e à Cultura Material. É graduado em Antropologia, com ênfase em Arqueologia (1994), e especialista em História e Crítica da Arquitetura pela Universidade de Buenos Aires. Cursou doutorado (2001) e pós-doutorado (2005) em História pela Unicamp.

Descrição Imagem
Pesquisador da UFMG em trabalho de escavação em solo antártico Luiz Rosa | UFMG