Em documentário, telefone sem fio une favela e comunidade quilombola
Filme será exibido neste sábado, no Espaço do Conhecimento. No domingo, crianças e jovens participam de uma caça ao tesouro
Uma velha brincadeira de infância é capaz de unir dois mundos, à primeira vista, distantes: o morro São Benedito, em Vitória, capital do Espírito Santo, e o quilombo São Cristóvão, na zona rural do estado. Essa história é narrada no documentário de curta-metragem Disque quilombola, de David Reeks, que será exibido no Espaço do Conhecimento UFMG neste sábado, 4, às 19h30.
Nas mãos e nos ouvidos das crianças, quem percorre a longa distância entre o ritmo urbano e a tradição é um simples telefone sem fio, construído com barbante e latinhas de alumínio. Entre risos e conversas, os pequenos compartilham seus modos de vida e um passado em comum.
Depois da exibição do documentário, haverá uma roda de conversa com o público, na qual serão discutidos temas como a infância e a relação das tradições com o espaço urbano. A participação é gratuita, mediante retirada de senha na recepção, e a classificação é livre.
Ilha do conhecimento
No domingo, 5, a exposição Demasiado humano vai se transformar no palco de uma caça ao tesouro. Fantasiados e carregando lupas e mapas, os visitantes vão percorrer todo o museu, em busca de pistas, na atividade Perdidos na Ilha do conhecimento, que começa às 15h e reunirá 12 pessoas, no máximo.
Destinada a crianças e jovens, a caça ao tesouro é ambientada por vários temas abordados na exposição, como a pré-história, as grandes navegações, a geografia humana e a escrita. Ao mesmo tempo que se divertem, os participantes descobrem instrumentos de sobrevivência, registros e rastros de outras culturas.
A classificação indicativa vai de 6 a 16 anos. Para participar, é preciso retirar uma senha na recepção.
O Espaço do Conhecimento da UFMG fica na Praça da Liberdade, 700.