A Rede Brasileira de Mulheres Cientistas, lançada nesta sexta-feira, 23, tem como mote a defesa da vida das mulheres na pandemia. A iniciativa já conta com a participação de milhares de pesquisadoras de todo o país. Elas chamam a atenção para a condição da mulher nesse momento crítico, que afeta, inclusive, sua produção científica. Sobre as mulheres recai o trabalho do cuidado em relação às crianças, idosos e doentes, muitas vezes na condição de chefes de família. Várias tiveram que abandonar seus empregos, enquanto outras enfrentam a maior precarização das condições de trabalho. Além disso, registra-se o aumento dos casos de violência doméstica e outras violações cotidianas que se agravaram durante a pandemia.

Sobre as perspectivas de atuação da Rede Brasileira de Mulheres Cientistas, a jornalista Alessandra Ribeiro conversou com a professora do Departamento de Ciência Política da UFMG Natália Sátyro, que é uma das dezenas de pesquisadoras da Universidade que assinaram a carta de intenções do grupo. Para ler e assinar o documento e saber mais sobre a iniciativa, acesse o site.

Produção: Alessandra Ribeiro e Luiza Glória

Publicação: Alessandra Dantas