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Encerramento do Festival Imune 2020 será neste fim de semana

Evento é realizado pelo Coletivo Imune, que, desde 2016, luta pelo protagonismo de pessoas negras na música

Artistas do Coletivo Imune, que se apresenta no encerramento do festival
Artistas do Coletivo Imune, que se apresenta no encerramento do festival Divulgação

O Festival Imune 2020 chega ao fim, com uma grande live neste sábado, 26, repleta de atrações, como Elza Soares, Flavio Renegado e Djonga. Imune significa Instante da Música Negra, e o festival é realizado pelo coletivo de mesmo nome, que luta pelo protagonismo de pessoas negras na música, desde 2016. 

Em sua segunda edição, o festival teve que se adaptar ao momento de pandemia e distanciamento social. As atividades começaram em agosto, com a Campanha Imunidade Sonora, para ajudar artistas negros e negras e instituições sociais que atendem pessoas negras e em vulnerabilidade social, e com o Rolezinho Imune, que promoveu debates com profissionais do mercado da música, intelectuais e ativistas pela causa negra, além de apresentações musicais. 

Em 2020, o Coletivo Imune, que é formado pelos artistas Bia Nogueira, Cleópatra, Gui Ventura, Maíra Baldaia, Raphael Sales e Rodrigo Negão, tornou-se também uma banda, que já lançou três singles e clipes, e se apresenta pela primeira vez ao vivo na live de amanhã. 

O espetáculo-live Imune Experience é definido como uma experiência afro-apocalíptica e traz Favelinha Dance, MC Dellacroix, Meninos de Minas, banda Imune e Elza Soares com Flávio Renegado. Tudo isso comandado pelo rapper Djonga, no papel de narrador e contador de histórias. Além de transmitida no Youtube, a live será projetada em empenas de edifícios de Belo Horizonte.

A programação do festival foi tema de entrevista no programa Expresso 104,5, da Rádio UFMG Educativa, com a rapper e produtora cultural Cleópatra, integrante do Coletivo Imune. 

Ouça a conversa com Filipe Sartoreto

O Coletivo Imune está no Facebook e no Instagram.