Pesquisa e Inovação

Especialistas debatem patrimônio cultural da África em evento na UFMG

Programação prevê conferências, exposições e lançamento de livros

Antiga cidade de Djenné em Mali, declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco
Centro histórico de Djenné, no Mali, Patrimônio Histórico da HumanidadeFerdinand Reus, Arnhem, Holland / Wikimedia Commons

Nos dias 2, 3 e 4 de outubro, o Centro de Estudos Africanos (CEA) promove, em parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa da Guiné Bissau (Inep), o 1º Seminário Internacional Patrimônio, História Intelectual e Cultura na África Ocidental, no Centro de Atividades Didáticas das Humanidades (CAD 2). 

Parte da programação da V Jornada do Centro de Estudos Africanos da UFMG, o seminário reunirá pesquisadores com trabalhos que abordam novas perspectivas sobre as dinâmicas culturais e intelectuais e a história patrimonial, em diferentes períodos históricos, na região do Sahel ocidental – recorte territorial que compreende hoje os países da África Ocidental. 

Para a professora e coordenadora do CEA, Vanicléia Silva Santos, o evento é uma ótima oportunidade para ampliar a cooperação internacional com o compartilhamento do conhecimento desenvolvido por esses pesquisadores.

A programação inclui mesas-redondas, conferências, minicursos, comunicações e lançamentos de livros. A conferência de abertura Aprendendo com a África e na África será feita pelo professor Paulo Fernando de Moraes Faria, da University of Birmingham, do Reino Unido, um dos maiores estudiosos da história da África medieval. Para conferir todas as atrações, basta acessar o site do evento

Duas exposições também estão programadas: Urbanidades da Guiné-Bissau – arquiteturas e sítios históricos com futuro e Os panos da Guiné, da coleção de Odete Semedo (Inep-Guiné-Bissau), sob curadoria da arquiteta Ana Milheiro, do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL).

A inscrição de ouvintes é gratuita e deverá ser feita pelo e-mail africaocidentalufmg@gmail.com. Haverá emissão de certificados.

O evento conta com apoio financeiro da Fapemig, do Programa de Pós-graduação em História da UFMG e da Escola Superior Dom Helder Câmara. O Centro de Estudos Africanos é vinculado à Diretoria de Relações Internacionais (DRI).