Fundação Casa de Rui Barbosa inicia projeto de digitalização de cordéis
Acervo da instituição conta hoje com nove mil cordéis, dos quais dois mil já ganharam versão digital
![Agência Brasil / Arquivo No Brasil, o cordel foi introduzido com a colonização portuguesa, ganhando produção típica no Nordeste](https://ufmg.br/thumbor/33fy0a-BFV0tVI8anIzgj4g-GC8=/0x0:1143x762/712x474/https://ufmg.br/storage/3/b/6/b/3b6b024315071cc52cbf6afac6c2e278_15498825685031_1050802527.jpg)
Folheto, literatura popular em verso ou apenas cordel é um gênero literário que apresenta a escrita de maneira rimada. A literatura de cordel começou no Renascimento, quando os relatos dos trovadores medievais começaram a ser impressos. O nome cordel está relacionado à forma como os folhetos eram expostos em Portugal. Eram pendurados em cordões ou barbantes, chamados de cordéis. No Brasil, o gênero literário foi introduzido juntamente com a colonização portuguesa, ganhando produção típica na região Nordeste.
Atualmente, a Fundação Casa de Rui Barbosa, instituição que se dedica à preservação da memória nacional, mantém um dos mais ricos acervos do gênero literário no Brasil, com obras que remontam ao início do século 20, quando o cordel teve suas primeiras edições impressas.
Recentemente, a instituição pública federal deu início a um processo de digitalização de sua coleção. A expectativa é que, até o fim deste ano, sejam digitalizados sete mil cordéis, dos nove mil que fazem parte desse vasto acervo. Os outros dois mil restantes já ganharam versão digital.
A diretora do Centro de Memória e Informação da Fundação Casa de Rui Barbosa, Ana Lígia Medeiros, que coordena o projeto, falou sobre o acervo da instituição e sobre a digitalização dos cordéis, em entrevista ao programa Universo Literário, da Rádio UFMG Educativa, nesta sexta-feira, 8.
Outras informações sobre o projeto e sobre as atividades desenvolvidas pela instituição podem ser consultadas no site da Fundação Casa de Rui Barbosa.