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Fundação Casa de Rui Barbosa inicia projeto de digitalização de cordéis

Acervo da instituição conta hoje com nove mil cordéis, dos quais dois mil já ganharam versão digital

No Brasil, o cordel foi introduzido com a colonização portuguesa, ganhando produção típica no Nordeste
No Brasil, o cordel foi introduzido com a colonização portuguesa, ganhando produção típica no Nordeste Agência Brasil / Arquivo

Folheto, literatura popular em verso ou apenas cordel é um gênero literário que apresenta a escrita de maneira rimada. A literatura de cordel começou no Renascimento, quando os relatos dos trovadores medievais começaram a ser impressos. O nome cordel está relacionado à forma como os folhetos eram expostos em Portugal. Eram pendurados em cordões ou barbantes, chamados de cordéis. No Brasil, o gênero literário foi introduzido juntamente com a colonização portuguesa, ganhando produção típica na região Nordeste.

Atualmente, a Fundação Casa de Rui Barbosa, instituição que se dedica à preservação da memória nacional, mantém um dos mais ricos acervos do gênero literário no Brasil, com obras que remontam ao início do século 20, quando o cordel teve suas primeiras edições impressas.

Recentemente, a instituição pública federal deu início a um processo de digitalização de sua coleção. A expectativa é que, até o fim deste ano, sejam digitalizados sete mil cordéis, dos nove mil que fazem parte desse vasto acervo. Os outros dois mil restantes já ganharam versão digital.

A diretora do Centro de Memória e Informação da Fundação Casa de Rui Barbosa, Ana Lígia Medeiros, que coordena o projeto, falou sobre o acervo da instituição e sobre a digitalização dos cordéis, em entrevista ao programa Universo Literário, da Rádio UFMG Educativa, nesta sexta-feira, 8.

Ouça a conversa com Hugo Rafael

Outras informações sobre o projeto e sobre as atividades desenvolvidas pela instituição podem ser consultadas no site da Fundação Casa de Rui Barbosa.

Produção de Hugo Rafael e Luíza Glória