Mostra Sua UFMG

'Sua UFMG' reúne influenciadores digitais em bate-papo

Em seu último dia, Mostra também trata da formação de professores e de profissionais de saúde

Aula de educação física no Centro Pedagógico, uma das unidades que se constituem em campo prático para a formação de professores na UFMG
Aula de educação física no Centro Pedagógico, uma das unidades que se constituem em campo prático para a formação de professores na UFMG Lucas Braga | UFMG

Na sexta-feira, dia 5, último dia de atividades síncronas da Mostra Sua UFMG, as rodas de conversas reforçam o valor da trajetória acadêmica, com tudo o que a UFMG pode oferecer, especialmente a troca de experiências entre colegas e a interação com as diferentes áreas do conhecimento, para uma formação qualificada e humanizada.

Na parte da manhã, a partir das 9h30, o encontro será dividido em dois momentos para tratar da formação de professores e de profissionais da área da saúde. E à tarde, a partir das 14h, haverá um bate-papo descontraído com estudantes egressos da UFMG, que exercem suas carreiras e usam as mídias sociais para influenciar outros jovens. A transmissão das rodas de conversa é feita pelo canal da UFMG no YouTube, e os convidados poderão interagir por meio do chat.

A formação de professores e os cursos de licenciatura da UFMG serão tema da roda de conversa das 9h30, com a professora da Faculdade de Educação Nilma Lino Gomes, com os estudantes de licenciatura Antônio Soares de Queiroz e Mariana Ferreira de Souza e com a doutoranda em Educação Monique Aline Ribeiro dos Santos.  

Formação interprofissional
No segundo momento da conversa desta manhã, os visitantes conhecerão o processo inovador na formação dos profissionais da área de saúde que favorece a troca de conhecimentos e a compreensão de papéis no trabalho em equipe, como a comunicação e colaboração, que promovem mais segurança para o paciente, qualidade e resolubilidade no cuidado. A professora Fabiane Ferreira, do Departamento de Fisioterapia, uma das idealizadoras desse processo de ensino-aprendizagem, participa da conversa, junto com os estudantes Yago Viana Pinto, Laura Waters Franco Milhorato, Ana Carolina da Silva Pinto, Roberta do Carmo Teixeira e Lucas Guilherme Alves.

Saiba mais sobre Formação interprofissional nesta matéria produzida pelo Centro de Comunicação Social da Faculdade de Medicina.

Pergunte ao veterano
Um bate-papo descontraído, sobre esse momento tão decisivo de escolha da instituição e do curso para formação profissional, com quem também já passou por todo esse processo. Esse é o mote da roda de conversa que começa às 14h com as influenciadoras digitais Agatha Soyombo (@agathasyombo), estudante do curso de Medicina, e Aretha Soyombo (@arethasoyombo), egressa do curso de Letras, com o comunicador científico Lucas Mitre (@lucascmitre), egresso do curso de Física, e com a youtuber Débora Aladim (@deedaaladim), egressa do curso de História da UFMG.

Em conversas com o Portal UFMG, Débora Aladim e Aretha Soyombo contam por que escolheram a UFMG e adiantam algumas dicas para os jovens que sonham com uma formação profissional prazerosa e transformadora.   

No seu instagram, Débora Aladim, em foto da formatura em História agradece pelos quase cinco anos na UFMG
Débora Aladim, em seu perfil no Instagram, comemora o fim de sua jornada na graduação em história Reprodução


'Escolher a UFMG foi fácil'

Débora, por que você escolheu a UFMG?
Escolher a UFMG foi fácil, difícil é entrar nela! Eu cresci ouvindo sobre a faculdade (minha mãe se formou em Odontologia pela UFMG em 1990) e, depois que decidi fazer História, fui ver quais eram as melhores universidades do país e do estado – e, claro, a UFMG estava entre as primeiras! Também frequentei as mostras e visitei a faculdade em excursões para conhecer o campus e me apaixonei. Então, decidi que gostaria de ser aluna da UFMG, independentemente do curso que faria.

Durante sua trajetória na Universidade, você encontrou alguma atividade ou pessoas que influenciaram seus caminhos?
Muitas! Por ser um curso com menos pessoas, na História os professores são muito próximos dos alunos e lembram de nós mesmo quando as matérias acabam. Vários deles me incentivaram e acreditaram no potencial, e os professores dos estágios que eu fiz também fizeram toda a diferença. Outra atividade que também me transformou foram as matérias em outros cursos, como Letras e Cinema de Animação. Aprendi muito, frequentei outros prédios e convivi com pessoas diferentes, o que foi muito importante pra mim.

Que recado você deixa para os visitantes da Mostra Sua UFMG?
Vai ser a melhor decisão da sua vida! Claro que os estudos exigem sacrifícios e nunca é fácil, mas são anos que o transformam completamente. Pesquisem bastante e não tenham medo de seguir o coração, cada curso tem seu charme e sua particularidade. É uma decisão difícil, mas que vale a pena.

Aretha Somboya:
Aretha: UFMG prepara pessoasArquivo pessoal

'Não desistam de ocupar seu lugar na universidade pública'

Atretha Soyombo, natural de São Paulo, mas residente em Belo Horizonte desde os 14 anos, escolheu a UFMG por ser a mais conceituada universidade pública de Minas Gerais. Segundo ela, seus pais sempre a orientaram a fazer opção por uma universidade pública. Assim, a paixão pelo campus Pampulha, associada ao conceito de excelência nas avaliações da Universidade, não deixaram dúvida. “Todo mundo tem orgulho de falar que é UFMG, né! É uma universidade que não prepara só o profissional, mas prepara pessoas. Vejo isso na minha formação em Letras e na dos meus irmãos, que cursam medicina”, acrescenta.

 Aretha conta ainda que sua relação com a UFMG e com a profissão que escolheu, professora de Letras/Inglês, também vem da herança familiar. “Minha mãe conta que minha avó materna, que é aqui de Minas, disse ter enterrado o umbigo da minha tia na UFMG, para que ela tivesse sua trajetória na Universidade. Minha mãe e minhas tias são professoras, e a gente troca muita experiência sobre o trabalho.”

Mas a escolha de Aretha pela licenciatura se deu mesmo com a influência de professores e de alunos do cursinho em que atuava. A primeira opção foi pelo bacharelado, até descobrir que sua vontade de se relacionar com pessoas e a paixão pela literatura afro-americana a levariam pelo caminho do ensino. “Sou apaixonada pela UFMG e pelas pessoas que encontrei no meu percurso, que mudaram minha trajetória,  como o meu professor-orientador, José Paiva dos Santos, Julio Cesar Jeha (aposentado), Tom Burns e Carla Demichelli, que me inspiraram muito”, afirma.

Para os candidatos a uma vaga na UFMG, especialmente oriundos de escola pública e negros, Aretha deixa um recado: “Não desistam de ocupar o seu lugar na universidade pública. Ainda que sejamos minoria, mesmo com as cotas, não desistam. E quando ingressarem, procurem apoio em grupos das faculdades, procurem seus pares e pessoas que apoiem a causa, como os DAs, os colegiados, o DCE e os programas de assistência, para se sentirem acolhidos e pertencentes ao ambiente”, conclui.

Teresa Sanches