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Professora do ICB é uma das premiadas na edição 2020 do ‘Para Mulheres na Ciência’

Vivian Vasconcelos Costa, do Departamento de Morfologia, falou sobre a importância do reconhecimento, em entrevista à Rádio UFMG Educativa

Vivian Costa, professora do ICB
Vivian Costa, professora do ICB Julia Duarte / UFMG

Vivian Vasconcelos Costa, professora do departamento de Morfologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG (ICB) é uma das sete jovens cientistas vencedoras do programa Para Mulheres na Ciência 2020. A iniciativa é fruto de uma parceria entre L’Oréal Brasil, Unesco Brasil e Academia Brasileira de Ciências. O projeto vencedor da UFMG envolve a busca por métodos eficazes de identificar e tratar formas graves da dengue e outras doenças virais, como zika, chikungunya e covid-19. 

“Em casos como esse, não adianta enfrentar só o vírus ou só a inflamação. É preciso desenvolver procedimentos que atuem nas duas frentes, reduzindo a carga viral e a inflamação excessiva causada pelo coronavírus”, declarou Vivian Costa, em entrevista à assessoria de imprensa do Para Mulheres na Ciência. Na ocasião, ela destacou o compromisso dos cientistas em fazer a sua parte. “Tenho alunos trabalhando voluntariamente”, lembrou.

Vivian Vasconcelos é graduada  em Fisioterapia, com mestrado e doutorado em Ciências Biológicas, no campo da Microbiologia, pela UFMG. Em seu pós-doutorado, em Cingapura, integrou pesquisa de doenças infecciosas no Singapore-MIT Alliance for Research and Technology. Em entrevista ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, nesta segunda-feira, 31, a professora Vivian Vasconcelos falou sobre a importância desse reconhecimento no prêmio Para Mulheres na Ciência 2020.

Ouça a conversa com Luíza Glória

O Para Mulheres na Ciência é uma premiação que tem o objetivo de transformar o cenário científico por meio do empoderamento feminino, partindo do princípio de que o mundo precisa de mais mulheres envolvidas na solução de seus problemas. Na edição deste ano, o prêmio deu destaque ao fato de que a pandemia de coronavírus tornou ainda mais relevante o trabalho de mulheres cientistas. Além de dar visibilidade à mulher, à ciência e às pesquisadoras, para que possam executar bem seu trabalho, o prêmio entrega para cada uma das sete selecionadas uma bolsa-auxílio no valor de R$ 50 mil. 

Produção de Arthur Bugre