Programa da UFMG oferece dicas para cuidados com crianças autistas
Em entrevista à Rádio UFMG Educativa, professora do Departamento de Psicologia explica que a pandemia exige nova rotina para essas pessoas
![Thiago Peruch/Assessoria EEFFTO Professora Maria Luísa Magalhães Nogueira, do Departamento de Psicologia da UFMG](https://ufmg.br/thumbor/N-d1cTjqSies6bLkP_ObREdJ5x0=/0x0:1600x1067/1600x1067/https://ufmg.br/storage/c/c/c/b/cccb80a30e930e49efe8c75af6262b6f_15882520284749_1925235614.jpg)
A Organização Mundial de Saúde estima que existam 70 milhões de autistas no mundo, sendo dois milhões no Brasil. Com níveis de comprometimento classificados como leve, moderado ou severo, a síndrome pode atingir uma em cada 50 crianças, com prevalência maior em meninos – a proporção é de três homens para uma mulher.
Em entrevista à Rádio UFMG Educativa, a professora Maria Luísa Magalhães Nogueira, do Departamento de Psicologia da UFMG, coordenadora do Programa de Atenção Interdisciplinar ao Autismo (Praia), sugere a pais e responsáveis por crianças com Transtorno do Espetro do Autismo algumas medidas para reduzir os impactos das mudanças no cotidiano provocadas pela pandemia de Covid-19.
Segundo a professora, pais ou responsáveis devem estabelecer uma nova rotina que seja clara e confortável para a família, principalmente para as crianças com autismo, que dependem de hábitos bem estabelecidos para organizar suas experiências. Como esse grupo tem mais dificuldade de maturação das questões sensoriais e de se adaptar a novos padrões de comportamento imediato, Maria Luísa recomenda utilizar suportes visuais para facilitar a compreensão dessas mudanças.
Material educativo e dicas estão sendo disponibilizados no Instagram do Praia (@praia.ufmg).