O Instituto Serrapilheira acaba de lançar sua segunda chamada pública de Divulgação Científica. Serão selecionadas 35 iniciativas para participar do Camp Serrapilheira, que ocorre no segundo semestre, no Rio de Janeiro. O evento contará com workshops, palestras e debates sobre os desafios atuais da divulgação científica. As inscrições para a chamada terminam no dia 7 de junho.

No encontro de quatro dias, os divulgadores manterão contato com referências internacionais na área, poderão formar redes de colaboração e concorrerão a recursos financeiros do Instituto para realizar projetos destinados à promoção do pensamento científico. Cada selecionado receberá até R$ 100 mil para investir na viabilização de seu projeto durante um ano, podendo chegar a R$ 1 milhão para mais três anos de atividades. Pesquisadores que trabalham nos campos da arte, ciência cidadã, educação, jornalismo impresso ou digital, mídias digitais, museus, eventos, programas, rádio e televisão podem se inscrever.

Formação transversal
O projeto Formação transversal em divulgação científica na universidade, coordenado pelo professor Yurij Castelfranchi, diretor de Divulgação Científica da UFMG, foi um dos 14 aprovados pelo Serrapilheira na última chamada. A proposta trata da ampliação da Formação Transversal em Divulgação Científica, ofertada desde 2016 no currículo da graduação, para um curso de especialização aberto a vários setores da sociedade.

Fomento à pesquisa
Em outra modalidade de fomento do Serrapilheira, a área de pesquisa, quatro professores da UFMG também tiveram seus estudos financiados pelo Instituto em chamadas anteriores:  Roberto Figueiredo, da Escola de Engenharia, e Fernanda Antunes Carvalho, Luiz Eduardo Del Bem e Alexander Birbrair, do ICB.

Selecionados no fim de 2017, as pesquisas de Roberto Figueiredo e Alexandre Birbrair investigam novas rotas para o desenvolvimento de biomateriais e de formas de combate ao câncer, respectivamente. 

Na última semana, o Serrapilheira anunciou o resultado de sua segunda chamada para projetos de pesquisa, na qual foram contemplados os professores Fernanda Antunes e Luis Eduardo Del Bem. Enquanto a primeira estuda a polinização no Cerrado, o segundo investiga algas terrestres e formação dos solos.

O Serrapilheira é uma instituição privada sem fins lucrativos, que tem o objetivo de financiar pesquisas de excelência com foco em produção de conhecimento e iniciativas de divulgação científica.