Meio Ambiente

Workshop apresenta tecnologias para recuperar águas e rejeitos

Diagnóstico hidroambiental sobre Brumadinho e processos de separação serão discutidos nesta terça-feira, na Escola de Engenharia

Rejeitos da barragem de Brumadinho desaguaram no rio Paraopeba
Rejeitos da barragem de Brumadinho desaguaram no rio Paraopeba Portal Governo do Brasil

Nesta terça, 19, o Programa Participa e o Departamento de Química da UFMG realizam o  Workshop emergencial – tecnologias para monitoramento e recuperação de águas e rejeitos. O evento, que não exige inscrição prévia, começa às 14h, no auditório T005 da Escola de Engenharia, campus Pampulha, e será transmitido ao vivo pelo canal da Coordenadoria de Assuntos Comunitários (CAC) no YouTube.

O seminário será aberto pela professora Glaura Goulart Silva e pela pró-reitora de Extensão, Claudia Mayorga. Às 14h20, o professor Rochel Lago abordará os recentes trabalhos em águas e rejeitos do Projeto Fapemig Condonga. Há quase dois anos, ele liderou grupo de estudantes de graduação da UFMG que desenvolveu protótipo de purificador capaz de limpar 1 mil litros de água em apenas uma hora. O aparelho foi batizado de Iara, em alusão à lenda da sereia que habita as águas limpas do Rio Amazonas. 

Em seguida, às 15h, a professora Adriana Monteiro da Costa, do Departamento de Geografia do IGC, falará sobre o Diagnóstico dinâmico das consequências hidroambientais do desastre de Brumadinho. A última palestra do dia ficará a cargo da professora Miriam Cristina, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, que abordará os Processos de separação por membranas para tratamento da água em situações emergenciais.

Participa UFMG
Formado por professores, servidores e estudantes de todas as áreas da UFMG, o Programa Participa tem o objetivo de estruturar grupos de trabalho para ações de médio e longo prazos nas regiões e comunidades afetadas pelos desastres das barragens de Fundão, em Bento Rodrigues, subdistrito de Mariana, e do Feijão, em Brumadinho. O programa foi lançado em 2015, com estratégias para a população de Mariana. Neste ano, foi criado um segundo núcleo para trabalhar com os atingidos de Brumadinho.