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Curso ensina a produzir 'máquinas' geneticamente modificadas

Interessados em aprofundar conhecimentos na área de manipulação de moléculas biológicas podem se inscrever, até 10 de janeiro de 2020, para o 5º Curso de Verão de Engenharia de Máquinas Biológicas.

O objetivo é incentivar a adesão de novos integrantes aos estudos da Biologia Sintética e à descoberta do potencial dessa área, ainda nova, na geração de novos conhecimentos, produtos e arte.

Os participantes, estudantes de graduação de todas as áreas e outros interessados, vão descobrir como é possível utilizar partes padronizadas de DNA para criar novos genes, como conectá-los em "circuitos biológicos" e como inseri-los em organismos vivos com o intuito de transformá-los em "máquinas" geneticamente modificadas. 

Eles também vão se inteirar sobre o Movimento Maker e conhecer a competição iGEM, realizada anualmente pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em Boston, nos Estados Unidos, da qual o grupo da UFMG tem participado e se destacado nas últimas edições.

A Biologia Sintética é a área que busca criar novas funções ou sistemas biológicos sob a ótica da engenharia. Pioneira da Biologia Sintética no Brasil, a professora Liza Felicori, da equipe de coordenação, chama a atenção para a importância do desenho e da simulação dos processos estudados, antes de serem construídos. "As possibilidades de uso da Biologia Sintética parecem ser tão amplas quanto a imaginação do ser humano", afirma.

Para a professora Rafaela Salgado Ferreira, do Departamento de Bioquímica e Imunologia do ICB, que também integra a coordenação do curso, "graças aos avanços do conhecimento e da tecnologia na área da genética, a biologia moderna é capaz de alterar o código genético de alguns organismos para que eles passem a executar alguma função complexa diferente da que já fazia", salienta.

Teoria e prática
Agendado para o período de 10 e 14 de fevereiro de 2019, o curso terá conteúdos teóricos e práticos. Na parte da manhã, das 9h às 12h, será ministrado o módulo teórico. Os conhecimentos práticos serão oferecidos à tarde, das 13h às 17h.

No curso, o estudante terá noções de empreendedorismo e liderança que vão permitir o desenvolvimento de um projeto ao longo da semana. Na parte de Introdução à Biologia Sintética os estudantes terão contanto com as técnicas básicas necessárias para a manipulação de DNA e criação de organismos geneticamente modificados.

Os alunos também terão contato com o movimento Maker e DIYbio, além de conceitos da chamada bioarte. A formação também abordará métodos computacionais para a simulação de problemas biológicos complexos, por meio de grafos, redes metabólicas e de sistemas de equações diferenciais.

(Com Assessoria de Comunicação Social e Divulgação Científica do Instituto de Ciências Biológicas)
 

Ficha técnica

Interessados em aprofundar conhecimentos na área de manipulação de moléculas biológicas podem se inscrever, até 10 de janeiro de 2020, para o 5º Curso de Verão de Engenharia de Máquinas Biológicas.

O objetivo é incentivar a adesão de novos integrantes aos estudos da Biologia Sintética e à descoberta do potencial dessa área, ainda nova, na geração de novos conhecimentos, produtos e arte.

Os participantes, estudantes de graduação de todas as áreas e outros interessados, vão descobrir como é possível utilizar partes padronizadas de DNA para criar novos genes, como conectá-los em "circuitos biológicos" e como inseri-los em organismos vivos com o intuito de transformá-los em "máquinas" geneticamente modificadas. 

Eles também vão se inteirar sobre o Movimento Maker e conhecer a competição iGEM, realizada anualmente pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em Boston, nos Estados Unidos, da qual o grupo da UFMG tem participado e se destacado nas últimas edições.

A Biologia Sintética é a área que busca criar novas funções ou sistemas biológicos sob a ótica da engenharia. Pioneira da Biologia Sintética no Brasil, a professora Liza Felicori, da equipe de coordenação, chama a atenção para a importância do desenho e da simulação dos processos estudados, antes de serem construídos. "As possibilidades de uso da Biologia Sintética parecem ser tão amplas quanto a imaginação do ser humano", afirma.

Para a professora Rafaela Salgado Ferreira, do Departamento de Bioquímica e Imunologia do ICB, que também integra a coordenação do curso, "graças aos avanços do conhecimento e da tecnologia na área da genética, a biologia moderna é capaz de alterar o código genético de alguns organismos para que eles passem a executar alguma função complexa diferente da que já fazia", salienta.

Teoria e prática
Agendado para o período de 10 e 14 de fevereiro de 2019, o curso terá conteúdos teóricos e práticos. Na parte da manhã, das 9h às 12h, será ministrado o módulo teórico. Os conhecimentos práticos serão oferecidos à tarde, das 13h às 17h.

No curso, o estudante terá noções de empreendedorismo e liderança que vão permitir o desenvolvimento de um projeto ao longo da semana. Na parte de Introdução à Biologia Sintética os estudantes terão contanto com as técnicas básicas necessárias para a manipulação de DNA e criação de organismos geneticamente modificados.

Os alunos também terão contato com o movimento Maker e DIYbio, além de conceitos da chamada bioarte. A formação também abordará métodos computacionais para a simulação de problemas biológicos complexos, por meio de grafos, redes metabólicas e de sistemas de equações diferenciais.

(Com Assessoria de Comunicação Social e Divulgação Científica do Instituto de Ciências Biológicas)
 

Serviço

2 de dezembro a 10 de janeiro de 2020

Campus Pampulha (ICB)

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Avenida Antonio Carlos, 6627