Em live, estudantes discutem importância da postura antirracista na área de saúde
Para quê e por que ter uma postura antirracista na graduação e no exercício da Medicina? Esse é o tema da live do Grupo de Estudos de Negritude e Interseccionalidade (Geni), que ocorre nesta quinta-feira, 17 de dezembro de 2020, às 19h30. A conversa será transmitida ao vivo pelo Instagram do grupo.
Formado por estudantes negros e indígenas do campus Saúde, o coletivo trabalha para criar ambiente de acolhimento e reflexão sobre o racismo estrutural e estruturante na sociedade e no universo acadêmico, em especial na área da saúde.
O encontro desta quinta-feira tem duas convidadas. Integrante dos coletivos Mulheridades e Negritudes, Ayabas e Negrex, Maysa Teotônio Simão é médica ginecologista e obstetra no Hospital das Clínicas da UFMG, especializada em endócrino-ginecologia e sexualidade e mestranda pela Unifesp. Michelle Venâncio é estudante do sexto ano do curso de Medicina da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), coordenadora regional no Sudeste da Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina e integrante do Coletivo Negrex.
Para o Geni, é preciso superar o mito da democracia racial e a ideia de que as iniquidades na saúde e em outras esferas sociais são de natureza socioeconômica. O racismo funciona como fator estruturante das dinâmicas da sociedade, interferindo direta e indiretamente no acesso aos serviços de saúde e na qualidade da assistência prestada por esses serviços.
Outras informações sobre o evento e sobre o coletivo estão disponíveis no perfil do Geni no Instagram.