Evento cultural

Hoje, às 19h30: músicos falam sobre as relações de BH com o choro em meio à pandemia

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Em mais uma edição, o programa Diálogos – o presente da música recebe nesta terça-feira, 19 de outubro de 2021, a professora Lúcia Campos, da Uemg, uma das coordenados do projeto de registro do choro como patrimônio cultural, Marcela Nunes, flautista, compositora e fundadora do bar Muringueiro, e Sílvio Carlos, violonista de 7 cordas e membro do Clube do Choro de Belo Horizonte.

O bate-papo entre os chorões, atuantes na cidade e pesquisadores do gênero musical, será mediado por Marcos Flávio, trombonista e professor da Escola de Música da UFMG. A conversa será sobre a relação do choro com Belo Horizonte, com foco também na conexão do gênero com as telas e na retomada das atividades presenciais.

Nascido no Rio de Janeiro, o choro encontrou morada também na capital mineira, onde se consolidou em Belo Horizonte a partir das décadas de 1930 e 1940, por meio de instrumentistas e compositores que eram ouvidos tanto nas rádios quanto em festas, serestas e bares que se tornaram redutos de rodas de choro. Hoje, o gênero está em processo de registro como bem cultural imaterial do país.

O choro tem forte presença na cena cultural belo-horizontina em um cenário que mescla criações tradicionais e uma pujante produção contemporânea. Até o início da pandemia, os chorões da cidade reuniam-se em rodas e palcos, configurando uma efervescente agenda praticamente diária de eventos e encontros. 

A conversa será transmitida pelo canal do Conservatório UFMG no YouTube.

Descrição Imagem
Músicos do grupo Choro de Minas em apresentação no campus Pampulha, em 2017 Lucas Braga | UFMG