Sexta, às 19h30: concerto de violões de 6 e 7 cordas reverenciam brasilidades
Com um repertório pouco usual para concertos de violão, os violonistas Lucas Telles e Artur Miranda Azzi se apresentam nesta sexta-feira, dia 22, a partir das 19h30, na terceira noite do III Colóquio VIOrizontes, que está sendo realizado no Conservatório UFMG, com entrada franca.
Telles, com seu instrumento de 7 cordas, apresenta composições próprias com inspirações tanto na música popular urbana (choro, samba, baião) como em manifestações regionais (jongo, frevo e maracatu). Já no violão de 6 cordas de Artur Azzi os compositores brasileiros também predominam – ainda que com referências e propósitos distintos.
A primeira parte do concerto remete ao que se convencionou chamar de “violão brasileiro", enquanto outras brasilidades, na parte final do programa, alargam as fronteiras da cultura musical nacional.
Os instrumentistas
Destaque na cena instrumental de Minas Gerais, Lucas Telles transita entre a composição, a performance no violão, a produção musical e o ensino. Ele é professor do Departamento de Instrumentos de Canto da UFMG, e dirige a Orquestra de Choro da UFMG. Foi premiado por composições que mesclam gêneros como choro, samba, jongo, valsa e forró com o jazz e a música camerística.
Nos últimos anos, lançou o single Modinha do adeus, parceria com o poeta Rogério Santos e interpretado por Luísa Lacerda, e o EP Trilhar, com três peças para violão solo. Em 2024, lançou o EP Primavera, em colaboração com a pianista e compositora Luísa Mitre. Como integrante do grupo Toca de Tatu, Telles produziu os discos: Meu amigo Radamés (2013), Afinidade (2017) e Toca de tatu (2021).
O violonista e pesquisador Artur Miranda Azzi cursou bacharelado em Música na UFMG, uma pós-graduação artística na Akademie für Tonkunst Darmstadt e mestrado na Hochschule für Musik und Darstellende Kunst Frankfurt am Main, na Alemanha. Nesta última instituição, Azzi também trabalhou como docente. Atualmente, cursa doutorado em cotutela na Universität Münster (Alemanha) e na UFMG, com bolsa da Friedrich Ebert Stiftung.
