Ana Estela Haddad reconhece papel da UFMG na evolução da telessaúde brasileira
Secretária de Saúde Digital ministrou aula magna na Faculdade de Medicina
![Foto: CCS Faculdade de Medicina Ana Estela:](https://ufmg.br/thumbor/oNadu_vkmPteh4my9aFxG4lTJYs=/0x0:2517x1677/712x474/https://ufmg.br/storage/5/3/1/7/5317bac098b1ebffc91031fefa5515e3_16935947064402_1212411107.jpg)
"A telessaúde brasileira nasceu um pouquinho na USP, mas muito na UFMG, que segurou períodos muito difíceis.” A declaração foi dada pela secretária de Saúde Digital e Inovação do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, na aula magna proferida na manhã desta sexta-feira, dia 1º, na Faculdade de Medicina.
Durante a atividade, acompanhada pela reitora Sandra Regina Goulart Almeida, pela diretora da Faculdade de Medicina, Alamanda Kfoury e por outros dirigentes da UFMG, Ana Estela destacou a importância de transpor para o meio digital os atendimentos ofertados pelo SUS, principalmente no cenário pós-pandemia.
A reitora Sandra Goulart reafirmou o comprometimento da UFMG com o SUS. “Toda a nossa pesquisa, produção e nosso trabalho de assistência estão voltados para o SUS, que desempenha papel imprescindível para a nossa população”, disse.
Reuniões
Durante sua passagem na Faculdade de Medicina, Ana Estela Haddad participou de reuniões em que foi discutido o uso de recursos de telessaúde para o enfrentamento das filas de especialidades. Participaram dos encontros representantes dos núcleos de telessaúde da UFMG e da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais e gestores das secretarias de Saúde de Belo Horizonte e de Minas Gerais.
Para a professora Alaneir de Fátima dos Santos, do Departamento de Medicina Preventiva e Social, a telessaúde é uma ferramenta poderosa para a discussão remota dos casos de pacientes que necessitam de atendimento especializado. “Essa abordagem oferece uma significativa probabilidade de resolução e dispensa a necessidade de encontros presenciais com esses profissionais, na maior parte dos casos. Atualmente, cerca de 70% dos casos provenientes das unidades básicas de saúde do SUS, que requerem atendimento com especialistas, têm potencial para ser solucionados a distância, por meio de teleconsultas”, assegura.