Após mais de 100 entrevistas com Baden Powell, a pedido do próprio, a jornalista Dominique Dreyfus lançou a biografia do compositor e violonista em 1999. Mais de duas décadas depois, O violão vadio de Baden Powell ganha uma segunda edição, que destaca as temporadas europeias e os últimos anos de vida do artista.

Baden Powell nasceu em 1937 no município de Varre-Sai, interior fluminense, mas se mudou com 3 meses para o Rio de Janeiro. Começou a tocar o violão aos 7 anos, sob incentivo do pai, e na adolescência já se apresentava em bailes, casas noturnas e programas de rádio no Rio. Daí em diante, não parou mais. Ao longo de sua carreira, lançou mais de 70 discos e é considerado um dos maiores violonistas de todos os tempos. Compôs grandes clássicos da música nacional, como Canto de Ossanha, Canto de Xangô e Samba em Prelúdio, além de trabalhar com os principais músicos de sua geração, como Billy Blanco e Vinícius de Moraes. Baden morreu em 2000, aos 63 anos, vítima de uma pneumonia, mas seu legado se mantém vivo e continua a influenciar artistas até os dias de hoje.

A autora de O violão vadio de Baden Powell, Dominique Dreyfus, concedeu entrevista diretamente da França para a Rádio UFMG Educativa. A pesquisadora e amiga do músico relatou cenas dos bastidores da produção do livro e contou sobre a personalidade e a consolidada carreira de Baden.

Produção: Maron Filho e Carlos Ortega, sob orientação de Luiza Glória e Hugo Rafael 

Publicação: Alessandra Dantas