Arte e Cultura

Centro Cultural exibe filmes produzidos na região baiangoneira

Mostra valoriza produções realizadas em território compreendido pelos estados da Bahia, de Goiás, de Minas Gerais e pelo Distrito Federal

Filmes abordam região baiangoneira, território que abrange Bahia, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal
Filmes abordam região baiangoneira, território que abrange Bahia, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal Foto: Divulgação

Em quatro quintas-feiras do mês de agosto, sempre às 19h, o Centro Cultural UFMG exibirá, em seu auditório, curtas-metragens premiados no CineBaru – Mostra Sagarana de Cinema, assim como filmes produzidos durante as residências artísticas em audiovisual do projeto Meu Cinema, Nosso Território.

As quatro sessões, nos dias 3, 10, 17 e 31, foram estruturadas sobre temas como meio ambiente e comunidades tradicionais, mulheres no audiovisual, cinemas negro e indígena e as relações entre cinema, território e direitos humanos. A programação é gratuita e aberta a todos os públicos.

A mostra tem o objetivo de estimular a produção e a pesquisa cinematográfica na região baiangoneira, território que abrange Bahia, Goiás, Minas Gerais e o Distrito Federal, e promover a memória, a diversidade, as tradições e as lutas dos povos do sertão e do cerrado. As mais de 30 obras que serão exibidas retratam aspectos diversos desse território, com o intuito de provocar o pensamento crítico e a empatia por essas narrativas.

Povos do sertão-cerrado
O CineBaru, maior festival de cinema do noroeste mineiro, celebra a memória, a diversidade, as interfaces socioambientais, as tradições e as lutas dos povos do sertão-cerrado. A próxima edição ocupará, de 28 a 30 de setembro deste ano, a Vila de Sagarana, no município de Arinos, em Minas Gerais. Já foram exibidos mais de 200 filmes desde o início do festival.

O projeto Meu Cinema, Nosso Território surgiu em 2021 como braço formativo do CineBaru, dedicado à realização de oficinas virtuais e residências artísticas com o objetivo de capacitar realizadores audiovisuais e estimular a produção cinematográfica local. Sua missão é lançar um olhar sensível sobre os territórios por meio dos direitos humanos, com ênfase em temas como tradição, cidade e sertão, mulheres no sertão, ativismo, meio ambiente e cinema.

Programação

Dia 3 – Meio ambiente e comunidades tradicionais (74 minutos)
Fi de quem?, de Karla Vaniely
A retirada para um coração bruto, de Marco Antonio Pereira
Aldeia do cachimbo, de Coletiva
Reduto, de Michel Santos
Tô esperando você voltar, de Marina Lavarini
A viagem de Ícaro, de Kaco Olimpio e Larissa Fernandes

Dia 10 – Mulheres no audiovisual (107 minutos)
Ainda sangro por dentro, de Carlos Segundo
Do que aprendi com minhas mais velhas, de Onisajé e Susan Kalik
Motriz, de Taís Amordivino
Michele de Michele mesma: narrativas de uma mulher sertaneja, de Michele Menezes
Angela, de Marília Nogueira
Barro santo – mão é fé, de Pê Coelho

Dia 17 – Cinemas negro e indígena (109 minutos)
Tança, de Irmandade dos Atores da Pândega, Associação Quilombola Mato do Tição
O bastão e o rosário, de Ana Luísa Cosse
Tudo que é apertado rasga, de Fábio Rodrigues Filho
Meia lata d’água ou lagarto camuflado, de Plínio Gomes
Onde aprendo a falar com o vento, de André Anastácio e Victor Dias

Dia 31 – Meu cinema, nosso território (41 minutos)
Ser dançante, de Leandra Leandro
Vazão, de Karla Vaniely
Travessia, de Lucas Bois
O melhor lugar do mundo, de Luís Xavier
Mulambo eu, de Jésus Ricardo
Chamadas, de Sâmylla Alves Santos
Erê, de Lucas Campos
Folia, de Nan Ferresi
Mina, de Gleydson Mota
Quem tem direito ao silêncio, de Danillo Lisboa
Feja, de Rebeca Benchouchan Alto Paraíso De Goiás
.Li, de Fernanda Maia
Libertô, de Ana Cordeiro
O que é saudades, de Uriel Filipe Marques Silva
Deriva, de Elivelton Ferreira Tomaz, João Gabriel Coura de Marins, Keila Moraes Rodrigues, Layane Farias Almeida e Maria Clara De Almeida Costa
Andarina – por uma terra inventada, de Isabella Atayde Henrique, Maria Miranda, Simone Veloso e Diego Zanotti