O cineasta francês Jean-Luc Godard completa 90 anos nesta semana. Nascido em Paris, em 1930, Godard ganhou destaque como pioneiro da Nouvelle Vague, um dos grandes movimentos do cinema francês, nos anos 1960. 
De caráter contestatório, o movimento desafiava as convenções de Hollywood e também as formas de produção cinematográfica então estabelecidas pelo cinema francês. Sem grande aporte financeiro, os primeiros filmes da Nouvelle Vague foram realizados por autores jovens, que buscavam transgredir as regras até então aceitas do cinema comercial. 
Foi por meio desse movimento que o cinema de Godard floresceu, produzindo alguns dos filmes mais icônicos e marcantes da Nouvelle Vague e de sua carreira, como O Acossado, de 1960, Viver a Vida, O Desprezo, Banda à parte, Alphaville e O Demônio das Onze Horas. 
Tido hoje como um dos maiores cineastas da história, e também um dos mais revolucionário, Godard é visto como um dos nomes que mais contribuiu para libertar o cinema de suas convenções e de seus preconceitos. 
Para discutir a contribuição de Godard para o cinema, em seus 90 anos de vida, o programa Noite Ilustrada, percebeu crítico de cinema e professor da Escola de Belas Artes da UFMG Luiz Roberto Pinto Nazário.

Produção: Hugo Rafael e Jaiane Souza

Publicação: Alexandre Miranda, sob orientação de Luiza Glória