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Conscientização da prematuridade é o tema da campanha Novembro Roxo

O Brasil ocupa a 10ª posição entre os países onde mais nascem crianças prematuras

Segundo a Unicef, 11,7% de todos os partos realizados no nosso país são prematuros.
Segundo a Unicef, 11,7% de todos os partos realizados no nosso país são prematuros. Photo by Luma Pimentel on Unsplash

Uma das cores que o mês de novembro se pinta, simbolicamente, é o roxo. A campanha Novembro Roxo existe desde 2008, de forma global, e traz visibilidade para a conscientização da prematuridade de bebês. 

A prematuridade é a principal causa de óbito em crianças menores de cinco anos em todo o mundo. Segundo dados da Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), e do Ministério da Saúde, 11,7% de todos os partos realizados no nosso país são prematuros. O Brasil ocupa a 10ª posição entre os países onde mais nascem crianças prematuras, contabilizando mais de 300 mil nascidos prematuros todos os anos. 

O Conexões conversou com Márcia Penido, professora do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, para falar sobre a prematuridade e ajudar na conscientização do Novembro Roxo. Ela é também coordenadora do ACRIAR, Ambulatório de Atendimento ao Recém-Nascido de Risco do Hospital das Clínicas da UFMG. O ACRIAR é um Projeto de Extensão da Faculdade de Medicina da UFMG que já tem mais de 30 anos de atividades. O acompanhamento do ACRIAR vai do pré natal até os 7 anos da criança, em busca de avaliar consequências no aprendizado, como déficit de atenção, distúrbios do sono, dentre outros. 

Uma gravidez normal leva em média 40 semanas e todo nascimento antes das 37 semanas é prematuro. Um dos fatores mais importantes para evitar o parto prematuro é  começar o pré-natal nas primeiras 12 semanas, ou seja, no primeiro trimestre da gravidez. O acompanhamento desde o início da gravidez evita diversas consequências na saúde e desenvolvimento da criança, como infecções congênitas, sífilis, toxoplasmose, hepatite e HIV: as quatros doenças que mais impactam o sistema de saúde pública. Na mãe, evita hipertensão, diabetes e problemas durante o parto. 

Ouça a conversa com Luíza Glória

Produção: Arthur Bugre e Luiza Glória

Publicação: Isadora Oliveira, sob orientação de Luíza Glória