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Professor do Departamento de Economia esclarece dúvidas sobre o Pix

Em entrevista à UFMG Educativa, Anderson Cavalcante esclareceu dúvidas sobre o novo sistema de pagamento do Banco Central

De acordo com o Banco Central, já são quase 700 instituições bancárias cadastradas que podem registrar seus clientes por meio de chaves digitais de endereçamento.
De acordo com o Banco Central, já são quase 700 instituições bancárias cadastradas no novo sistema

O Pix, novo sistema de pagamentos que entrará em vigor em novembro, foi anunciado em fevereiro deste ano. O novo meio de pagamentos e transferências desenvolvido pelo Banco Central busca facilitar as transações financeiras. O Pix não é um aplicativo, nem banco e funciona com as contas que o cliente já tem em instituições financeiras. O sistema entra em operação em 16 de novembro e a expectativa do mercado é que o sistema seja o grande substituto de DOCs e TEDs, por ser gratuito e estar disponível a qualquer hora do dia, sete dias por semana, inclusive em feriados, com a quantia sendo creditada na conta do destinatário instantaneamente. 

Nesta quinta-feira, 22, em entrevista ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, o professor Anderson Cavalcante, do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar) e do Departamento de Economia da Faculdade de Ciência Econômicas da UFMG (Face), explicou que o Pix é inspirado em sistemas que já funcionam em outros países e tem o objetivo de reduzir custos para os usuários e para os bancos. Ele permite que as transferências de recursos, fundos e ordens de pagamento sejam realizadas de maneira mais ágil e ampla, reduzindo custos para os usuários e para as instituições.

“Ele não substituirá o DOC e o TED, mas será um concorrente”, afirmou o professor da Face, destacando os "benefícios claros" do novo sistema, que, além de tornar as transações mais ágeis, também reduzirá custos para todos os envolvidos.

Sobre a segurança, o professor explicou que, por ser chancelado pelo Banco Central, o Pix tem a mesma segurança que os outros sistemas usados para operações: uma possível coleta de dados, receio de alguns usuários, não é um risco da transação. Os usuários, no entanto, devem buscar as orientações do próprio banco para saber como cadastrar suas chaves e não caírem em fraudes.

Ouça a conversa com Luíza Glória


Produção: Arthur Bugre
Publicação: Isadora Oliveira, sob orientação de Hugo Rafael