Meio Ambiente

Equipes da UFMG trabalham na limpeza e desobstrução de vias do campus afetadas pela chuva

Profissionais das áreas verdes removem galhos de passeios e ruas
Profissionais das áreas verdes removem galhos de passeios e ruas Paulo Borges / UFMG

Os efeitos do temporal que caiu na tarde desta sexta-feira, dia 12, no campus Pampulha, mobilizaram cerca de 250 profissionais das equipes de áreas verdes e manutenção da UFMG, que estão trabalhando neste fim de semana para limpar e desobstruir as vias afetadas pelos alagamentos e pela queda de árvores e para executar reparos nas redes elétrica e hidráulica. A região central do campus, no entorno da Praça de Serviços, foi a mais afetada.

 A região central do campus, no entorno da Praça de Serviços, foi a mais afetada

Houve queda de energia no campus durante o temporal. Até o fim da manhã deste sábado, três prédios ainda permaneciam sem luz: o galpão do Departamento de Engenharia Mecânica, o Colégio Técnico (Coltec) e o Laboratório de Extra Alta Tensão (Leat). Segundo o pró-reitor adjunto de Administração, Luiz Felipe Vieira Calvo, apesar da intensidade da chuva, não houve maiores danos ao patrimônio da Instituição.

Alagamento impediu a circulação de veículos na área central do campus
Alagamento impediu a circulação de veículos na área central do campus Lucas Braga / UFMG

Contenção de cheias

De acordo com Luiz Felipe, o campus registrou volume pluviométrico de 63 milímetros em apenas uma hora (das 17h24 às 18h24), o que justifica os alagamentos em algumas vias, em especial na Avenida Mendes Pimentel. Ele avalia que não houve falha no funcionamento da represa de contenção de água da chuva, finalizada há cerca de cinco anos pela Prefeitura de Belo Horizonte nas imediações do Anel Rodoviário.

“Ela não extravasou. O problema é que o campus recebeu um volume de chuvas muito grande em um curto período de tempo”, afirma o pró-reitor, lembrando, inclusive, que a bacia está em bom estado de conservação e foi recentemente alteada, o que aumentou sua capacidade de armazenamento.

A bacia funciona como um reservatório que armazena temporariamente volume expressivo de água durante as chuvas e impede que ela corra em direção ao córrego Engenho Nogueira, controlando sua vazão. Quando a chuva termina, o reservatório esvazia lentamente sem provocar grandes alterações no fluxo normal do córrego.

Desde que as obras da represa foram concluídas, em 2011, essa é a primeira vez que o campus registra alagamentos provocados por chuvas, ocorrências muito frequentes até então.

A meteorologia prevê mais chuvas em Belo Horizonte neste fim de semana. A recomendação é que as pessoas evitem estacionar carros e trafegar no entorno da Praça de Serviços em momentos de chuva intensa.

Entorno da Praça de Serviços foi o mais afetado pelo temporal
Entorno da Praça de Serviços foi o mais afetado pelo temporal Paulo Borges / UFMG