Pesquisa e Inovação

Banho 'a seco' de pessoas acamadas tem vantagens sobre modo tradicional

Conclusão é de tese de doutorado da Escola de Enfermagem, premiada pela Capes neste ano; pesquisa é tema do ‘Aqui tem ciência’, da Rádio UFMG Educativa

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Banho "a seco": comparação quanto a impactos sobre sinais vitais do pacienteLuana Vieira Toledo | UFMG

Problemas de saúde podem prejudicar a mobilidade de uma pessoa e, assim, fazer com que ela precise tomar banho sem sair da cama. No Programa de Pós-graduação em Enfermagem da UFMG, um estudo de doutorado comparou certos aspectos do tipo tradicional de banho no leito, que usa sabonete e água, e de um método alternativo, conhecido como “a seco”, executado com lenços umedecidos com uma solução emoliente específica. O episódio 98 do Aqui tem ciência, programa da Rádio UFMG Educativa, apresenta detalhes dessa pesquisa, eleita, na edição 2021 do Prêmio Capes de Teses, a melhor tese de doutorado do Brasil na área de Enfermagem.

Autora do trabalho, a enfermeira Luana Toledo conta o que a motivou a examinar os dois métodos de banho no leito e explica quais foram os riscos e efeitos investigados. Ela descreve o modo como conseguiu comparar os dois tipos de banho, sobretudo quanto aos impactos provocados em alguns sinais vitais dos pacientes. A pesquisadora também relata os resultados do estudo, segundo os quais o método a seco é superior ao tradicional. Na opinião da pesquisadora, o banho a seco deveria ser mais adotado em unidades de saúde no Brasil.


Raio-x da pesquisa

Tese: Efeitos do banho no leito a seco e tradicional sobre as alterações oxi-hemodinâmicas: ensaio clínico randomizado cruzado

O que é: Tese de doutorado que compara alguns efeitos do método tradicional de banho no leito e de um método alternativo, conhecido como “a seco”. Um estudo clínico feito com 50 pacientes permitiu aferir os impactos sobre certos sinais vitais de 50 pacientes participantes da pesquisa.

Pesquisadora: Luana Vieira Toledo
Programa de Pós-Graduação: Enfermagem
Orientadora: Flávia Falci Ercole
Coorientadora: Patrícia de Oliveira Salgado
Ano da defesa: 2020
Financiamento: CNPq e Fapemig

O episódio 98 do programa Aqui tem ciência tem produção, edição e apresentação de Tiago de Holanda. Os trabalhos técnicos são de Breno Rodrigues.

O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos da UFMG e busca abranger todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da Rádio UFMG Educativa apresenta os resultados do trabalho de um pesquisador da Universidade.

O Aqui tem ciência fica disponível em aplicativos de podcast como o Spotify e vai ao ar na frequência 104,5 FM, às segundas, às 11h, com reprises às quartas, às 14h30, e às sextas, às 20h.