Quarta, às 12h30: leitura dramática explora novas narrativas de transgeneridade na Praça de Serviços
Nesta quarta-feira, dia 8 de outubro, o projeto Quarta Doze e Trinta terá como atração a leitura dramática de Botão zíper, peça de Carmen Marçal, artista-pesquisadora formada pela UFMG. Esta é uma iniciativa promovida pelo coletivo Diz trava através do olhar, que trabalha para ampliar a visibilidade de pessoas trans e travestis na arte. A apresentação será às 12h30, na Praça de Serviços do campus Pampulha. O evento é gratuito e aberto ao público.
A atividade desta semana propõe-se a fomentar o gênero performático que é a leitura dramática. “Entre cortinas que podem ou não existir, figurinos que brilham na penumbra, sons inventados e línguas improváveis, a leitura propõe um jogo no qual o tempo se enfeitiça. E na mistura de cotidiano e delírio, de poesia e bobagem, de ensaio e improviso, Botão zíper questiona o significado de se ter um papel”, afirma-se no texto de divulgação nas redes sociais.
Resultado de pesquisas do Diz trava através do olhar, Botão zíper explora novas narrativas de transgeneridade que vão além da representação da violência. O texto foi escrito em 2022 para a décima edição do projeto Janela de dramaturgia, mostra de escrita teatral contemporânea em Belo Horizonte. Quatro participantes farão a leitura. A dramaturgia inclui momentos de participação do público, que também é convidado a ler trechos de forma performática.
Protagonismo trans
Fundado em 2020 pelas atrizes e dramaturgas Carmen Marçal e Sol Markes, o coletivo Diz trava através do olhar surgiu do desejo de criar e experimentar novos imaginários e modos de produção artísticos a partir da perspectiva do protagonismo trans. A plataforma desenvolve pesquisas no campo das artes cênicas, conciliando apresentações artísticas com ações formativas. Entre as linguagens utilizadas em seus trabalhos, o coletivo se expressa em forma de teatro, performances, artes visuais, literatura, poesia e palhaçaria.
