Notícias Externas

Instituto lança ferramenta nacional para denúncias de crimes cometidos na pandemia

Promotor Roberto Livianu contou como usar a ferramenta Corruptovírus, em entrevista ao programa Conexões

Plenário do Congresso Nacional vazio depois da portaria do presidente Rodrigo Maia de que apenas os funcionários tivessem acesso às dependências da câmara em março.
Plenário vazio após portaria que restringiu acesso às dependências da Câmara em marçoLula Marques / Fotos públicas / CC BY-NC 2.0

O Instituto Não Aceito Corrupção lançou uma ferramenta de denúncias chamada Corruptovírus. A plataforma está disponível no site do Instituto e recebe queixas de cidadãos brasileiros relativas à pandemia do novo coronavírus. Com o Instituto, estão mais mais de dez entidades, entre associações de classe, organizações da sociedade civil e movimentos sociais, como, por exemplo, Transparência Brasil, Contas Abertas, Transparência Partidária, Ministério Público Democrático, entre outros. 

Nesta terça-feira, 6, o programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, recebeu o promotor de justiça Roberto Livianu, presidente do Instituto Não Aceito Corrupção, para contar como nasceu o projeto, quais são seus objetivos e como as pessoas podem fazer as denúncias. De acordo com ele, a iniciativa surgiu de duas percepções: a de que a corrupção aumentou durante a pandemia e a de que a população não exerce seus direitos e não sabe abrir as portas dos organismos oficiais para denúncia. 

Dessa forma, segundo o promotor, tornou-se necessário criar uma marca e uma plataforma amigável e acessível para facilitar as denúncias.  

Ouça a conversa com Luíza Glória

Produção: Arthur Bugre
Publicação: Isadora Oliveira, sob orientação de Hugo Rafael