Instituto lança ferramenta nacional para denúncias de crimes cometidos na pandemia
Promotor Roberto Livianu contou como usar a ferramenta Corruptovírus, em entrevista ao programa Conexões
![Lula Marques / Fotos públicas / CC BY-NC 2.0 Plenário do Congresso Nacional vazio depois da portaria do presidente Rodrigo Maia de que apenas os funcionários tivessem acesso às dependências da câmara em março.](https://ufmg.br/thumbor/yKppqsEd5tEGsFzg8qZYgrVw1dU=/0x0:2048x1365/2048x1365/https://ufmg.br/storage/9/3/9/2/9392f20733b6be59a95ff583010b5fb9_16022890716233_1788526093.jpg)
O Instituto Não Aceito Corrupção lançou uma ferramenta de denúncias chamada Corruptovírus. A plataforma está disponível no site do Instituto e recebe queixas de cidadãos brasileiros relativas à pandemia do novo coronavírus. Com o Instituto, estão mais mais de dez entidades, entre associações de classe, organizações da sociedade civil e movimentos sociais, como, por exemplo, Transparência Brasil, Contas Abertas, Transparência Partidária, Ministério Público Democrático, entre outros.
Nesta terça-feira, 6, o programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, recebeu o promotor de justiça Roberto Livianu, presidente do Instituto Não Aceito Corrupção, para contar como nasceu o projeto, quais são seus objetivos e como as pessoas podem fazer as denúncias. De acordo com ele, a iniciativa surgiu de duas percepções: a de que a corrupção aumentou durante a pandemia e a de que a população não exerce seus direitos e não sabe abrir as portas dos organismos oficiais para denúncia.
Dessa forma, segundo o promotor, tornou-se necessário criar uma marca e uma plataforma amigável e acessível para facilitar as denúncias.
Produção: Arthur Bugre
Publicação: Isadora Oliveira, sob orientação de Hugo Rafael