Institucional

Marco Prado, da Fafich, assume associação de programas de pós-graduação em Psicologia

Novo presidente da Anpepp propõe fortalecer diálogo com outras entidades de pesquisa e estimular estudos relacionados aos efeitos da pandemia

Marco Aurélio Máximo Prado, professor do Departamento de Psicologia da UFMG e integrante do Núcleo Direitos Humanos e Cidadania LGBT - NUH UFMG, é o novo presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP)
Marco Prado: novas redes de solidariedadeAcervo pessoal

O professor Marco Aurélio Máximo Prado, do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-graduação em Psicologia da UFMG, assumiu, neste mês, a presidência da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (Anpepp). A nova direção vai cumprir mandato até o fim de 2022.

“Há muita expectativa sobre essa nova gestão, sobretudo neste contexto anticientífico que estamos vivendo no mundo e no país. Há um desmonte de muitas políticas científicas no Brasil, o que tem feito com que várias outras associações e entidades de pesquisa se unam em torno de ações de defesa da ciência e da criação de novas redes de solidariedade, inovação e criatividade", afirma o novo presidente, que é integrante do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT (NUH) da UFMG. 

A gestão comandada por Marco Prado assume o compromisso de ampliar a discussão sobre o impacto da produção científica na sociedade brasileira, com foco nas contribuições que a pesquisa em psicologia pode oferecer para compreender fenômenos suscitados pela pandemia. “Esse contexto somado a um governo caótico e reacionário tem trazido muitos desafios. Nossa atividade basicamente reduziu-se ao trabalho remoto, o que, por si só, já configura uma realidade bastante complexa, que exige aporte de novos recursos, tecnologia e preparação formativa. Muitas pesquisas tiveram de ser transformadas da noite para o dia, e novas questões emergiram da própria pandemia", reflete o professor da UFMG.

Democratização da ciência
A gestão eleita por meio da chapa Resistência para a democratização da ciência tem o objetivo de promover e apoiar eventos, seminários e encontros entre os programas de pós-graduação em Psicologia e compartilhar experiências de inovação metodológica em pesquisa. A nova direção também pretende mapear e sistematizar políticas de ação afirmativa para o enfrentamento das desigualdades de gênero, raça e classe social na democratização do acesso e permanência na pós-graduação. 

A professora Gardênia da Silva Abbad, da Universidade de Brasília, foi eleita para a vice-presidência. Completam a nova gestão Patrícia Izar, da Universidade de São Paulo (secretária geral), Mary Sandra Carlotto, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (secretária de eventos), e Jáder Ferreira Leite, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (tesoureiro).

Gabriela Augustha