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Moradias estudantis têm efeitos positivos no desempenho acadêmico e na socialização

Conclusão é de tese de doutorado defendida na FAE, tema do ‘Aqui tem ciência’, da Rádio UFMG Educativa

Área comum da Moradia Universitária, no bairro Ouro Preto: programa será avaliado a partir do próximo mês 
Moradia Universitária da UFMG, no bairro Ouro Preto, em Belo HorizonteLucas Braga | UFMG

Como a convivência coletiva nas moradias estudantis influencia na integração dos alunos à vida acadêmica? Compreender essa relação foi um dos objetivos da pedagoga Letícia Pereira de Sousa ao produzir sua tese de doutorado na Faculdade de Educação da UFMG. Para isso, ela analisou a política de moradia das três universidades federais que mais oferecem vagas em Minas Gerais: a Ufop, a UFMG e a UFV, totalizando 3.747 vagas.

A tese de Letícia foi defendida no Programa de Pós-graduação em Educação –Conhecimento e Inclusão Social, com orientação da professora Maria do Carmo de Lacerda Peixoto. Durante a pesquisa, a pedagoga aplicou um questionário on-line para os usuários, para construir um perfil geral e mapear as vivências dos estudantes das três instituições. Quatrocentos e cinquenta e oito alunos, cerca de 12% do total de vagas nas moradias, responderam a perguntas sobre idade, cor, escolaridade dos pais, condições socioeconômicas, tempo de universidade e experiências vivenciadas para o acesso às moradias.

Seis em cada dez alunos que responderam à pesquisa destacaram os impactos positivos da moradia sobre o desempenho acadêmico. Para a pesquisadora, as moradias estudantis representam mais do que apenas políticas de inclusão. O trabalho de Letícia Sousa é abordado no novo episódio do Aqui tem ciência, da Rádio UFMG Educativa:


Raio-x da pesquisa
Tese: A moradia estudantil no processo de afiliação e integração à vida acadêmica

O que é: Tese de doutorado que analisa as
relações dos tipos de moradia estudantil oferecidas na UFMG, UFV e Ufop
com o processo de integração e afiliação dos estudantes à vida
acadêmica, destacando o efeito de socialização.
Pesquisadora: Letícia Pereira de Sousa
Programa de pós-graduação: Educação – Conhecimento e Inclusão Social
Orientadora: Maria do Carmo de Lacerda Peixoto
Ano da defesa: 2020

A pesquisadora Letícia Pereira de Sousa
Letícia Sousa: impactos positivos sobre desempenho acadêmicoArquivo pessoal

O episódio 79 do programa Aqui tem ciência tem produção e apresentação de Beatriz Kalil, com edição de Paula Alkmim e trabalhos técnicos de Breno Rodrigues.

O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos da UFMG e abrange todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da emissora apresenta os resultados de um trabalho de pesquisa da Universidade.

O Aqui tem ciência fica disponível em aplicativos de podcast, como o Spotify, e vai ao ar na frequência 104,5 FM, às segundas, às 11h, com reprises às quartas, às 14h30, e às sextas, às 20h.