Pesquisa e Inovação

Pesquisa investigará as mudanças comportamentais provocadas pela Covid-19

UFMG, Fiocruz e Unicamp vão coordenar o levantamento, focado na população adulta

Sessão presencial do Projeto Pilates na UFMG: uma das frentes da pesquisa é identificar como as pessoas se exercitam durante a pandemia
Sessão presencial do Projeto Pilates na UFMG: uma das frentes da pesquisa é identificar como as pessoas se exercitam durante a pandemia Projeto Pilates UFMG

Como o novo coronavírus está afetando ou mudando a vida das pessoas? Essa é a pergunta a que uma equipe de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), UFMG e Unicamp pretende responder. O projeto ConVid – pesquisa de comportamentos, destinado à população adulta (18 anos ou mais), com foco em idosos, pretende examinar as mudanças provocadas pela Covid-19 nos hábitos dos brasileiros em relação a trabalho, rendimento, situação de saúde e acesso à assistência de saúde, estado de ânimo, costumes saudáveis, como atividade física, sedentarismo, tabagismo, álcool e alimentação. 

Interessados em participar e contribuir para melhorar a compreensão sobre os impactos da quarentena no Brasil devem acessar esta página.

A coordenação dos trabalhos é das professoras Débora Carvalho Malta, da Escola de Enfermagem, Celia Landmann, da Fiocruz, e Marilisa Barros, da Unicamp. “A chegada da pandemia do novo coronavírus ao Brasil provocou uma série de iniciativas e de recomendações para a proteção das pessoas, entre as quais o isolamento social. As pesquisas de comportamento são fundamentais para entendermos o contexto em que os brasileiros estão vivendo e promovermos ações para ajudá-los a desenvolver bons hábitos”, explica a professora Deborah Malta.

Amostragem diversificada
A pesquisa será feita por meio de questionário cujo preenchimento dura de 10 a 15 minutos. As informações serão coletadas sem qualquer identificação dos participantes e armazenadas diretamente no servidor da Fiocruz. De acordo com Deborah Malta, o objetivo é que a pesquisa alcance o maior número possível de pessoas. “Estamos convidando influenciadores, que ficarão responsáveis por enviar o link da pesquisa para um grande número de pessoas das suas redes sociais. Pedimos aos participantes que enviem o questionário para, pelo menos, outras 20 pessoas", informa. A professora explica que a intenção é diversificar a amostra com voluntários de faixas etárias diferentes (jovens, idade mediana e idosos), homens e mulheres de distintas condições sociais.

No caso de pessoas de baixa escolaridade ou idosos que não saibam ou não consigam responder ao questionário pelo celular, há a possibilidade de ler o questionário para eles. Para tal, pode-se usar o link da pesquisa no computador ou celular, ler as perguntas e marcar as respostas dadas pelos participantes.

Rosânia Felipe / Escola de Enfermagem da UFMG