Noite Ilustrada repercute morte do cineasta Nelson Pereira dos Santos
Diretor foi personagem fundamental do Cinema Novo, que revolucionou o audiovisual brasileiro nos anos 60
![Anselmi Juan / CC BY-SA 3.0 / Wikimedia: https://bit.ly/2HxAgWv Cineasta ocupava cadeira na Academia Brasileira de Letras](https://ufmg.br/thumbor/_GdreDzNCTX9z6Ix1vD76FcLa1k=/30x0:480x688/352x540/https://ufmg.br/storage/b/9/1/d/b91da1d3f181f215aca58c3a5d9d1d36_15247531471807_1592321621.jpg)
Morreu no último sábado, 21, o cineasta paulistano Nelson Pereira dos Santos. Personagem fundamental do Cinema Novo, movimento que revolucionou o cinema brasileiro nos anos 60, Nelson Pereira dirigiu os clássicos Rio 40 Graus e Vidas Secas, esse último inspirado na obra homônima de Graciliano Ramos.
O diretor de cinema Nelson Pereira dos Santos também ocupava a cadeira de número 7 na Academia Brasileira de Letras, sendo o primeiro cineasta a ingressar na instituição.
No programa Noite Ilustrada, da Rádio UFMG Educativa, a pesquisadora de cinema Cláudia Mesquita, professora do Departamento de Comunicação Social da UFMG, falou sobre a importância desse diretor para o cinema brasileiro. A entrevista foi ao ar nesta terça-feira, 24.
“O primeiro longa-metragem de Nelson Pereira dos Santos, o Rio 40 graus, foi feito de maneira cooperativada entre os participantes, com pouquíssimo dinheiro, com equipamento emprestado. Não por acaso, teve um impacto tremendo e chegou a ser censurado, porque mostrava um Rio de Janeiro invisibilizado, o avesso do Rio do cartão postal. Foi extremamente renovador em termos de dramaturgia”, destacou.