Projeto de extensão da UFMG mapeia práticas educativas nas aldeias durante a pandemia
Iniciativa pretende elaborar propostas de ações pedagógicas no contexto da covid-19 que atendam às especificidades dos povos indígenas
![Projeto de extensão Educação Indígena em Tempos de Coronavírus Agricultura familiar é uma das práticas mais comuns nas aldeias](https://ufmg.br/thumbor/Z6IzmU33GN2Mrz-Zy7Juwitfmp0=/0x167:2005x1504/712x474/https://ufmg.br/storage/e/b/6/b/eb6b352a1c630a9829f60989f2cab5fa_16325074191063_1031305617.jpg)
A UFMG possui atualmente cerca de 140 estudantes indígenas, entre graduandos e pós-graduandos. A maioria está matriculada na Formação Intercultural para Educadores Indígenas (FIEI), que ocorre na Faculdade de Educação (FaE) da UFMG, e tem o objetivo de formar e habilitar professores indígenas. Com as medidas de distanciamento para contenção da covid-19, as aulas presenciais do FIEI foram suspensas em março do ano passado. Somado a isso, muito estudantes da Formação são professores em suas aldeias e também tiveram suas aulas suspensas.
Foi nesse contexto, cheio de desafios, que surgiu, em julho de 2020, o projeto de extensão Educação Indígena em Tempos de Coronavírus. A iniciativa visa refletir sobre o direito dos povos indígenas à educação e elaborar propostas de ações pedagógicas para o período de pandemia que levem em conta as especificidades desse público. O projeto tem contribuído também para mapear as diferentes práticas educativas nas aldeias. O material está sendo organizado pela equipe do projeto em uma plataforma digital interativa, para que fique acessível a todos.
Para saber mais sobre esse projeto, o repórter Igor Costa, da Rádio UFMG Educativa, conversou com a coordenadora da iniciativa, a professora Lúcia Alvarez, da Faculdade de Educação, e com Danielle Martins, bolsista do projeto e doutoranda da FaE. Ouça a reportagem no SoundCloud.