Reitores mineiros pedem recomposição orçamentária em encontro com candidato ao Senado
Alexandre Silveira foi recebido na Sala de Sessões da Reitoria da UFMG; em agosto, os dirigentes das Ifes reuniram-se com o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco
![Foto: Uarlen Valério Alexandre Silveira recebeu o documento das mãos do reitor Marcelo Andrade:](https://ufmg.br/thumbor/OljOdqrdK6w5eqkBOCL9CUHkLcc=/137x0:1029x1368/352x540/https://ufmg.br/storage/3/5/0/0/35006f35591ca2e74058e2e7aba82f04_1663793578617_48370190.jpg)
Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) que integram o Fórum das Instituições Públicas de Ensino Superior do Estado de Minas Gerais (Foripes) entregaram nesta quarta-feira, dia 21, um documento ao senador e candidato à reeleição Alexandre Silveira, em que reivindicam a recomposição do orçamento das universidades sediadas no estado. O encontro, que também contou com a participação do deputado federal Reginaldo Lopes, foi realizado na Sala de Sessões da Reitoria.
A reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida, informou que a reunião ocorreu a pedido do senador Silveira. “O documento já havia sido enviado aos candidatos ao governo de Minas, à Assembleia Legislativa, à Câmara Federal e ao Senado, e estamos abertos a conversar com todos que solicitarem”, garantiu. No fim de agosto, um grupo de reitores já havia se encontrado em Brasília com o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, a quem apresentaram as mesmas reivindicações.
“A recomposição orçamentária e o financiamento da assistência e da permanência estudantil são pontos críticos”, afirma a reitora. De acordo com o documento, para recompor seus orçamentos em 2022, as Ifes mineiras precisam de R$ 102 milhões. Os reitores projetam, ainda, um déficit superior a R$ 600 milhões no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2023 na comparação com a Lei Orçamentária Anual 2019, o último ano antes da pandemia. Eles também estimam um déficit de quase R$ 200 milhões do PLOA 2023 em relação à já insuficiente LOA 2022, o que "impõe a inviabilidade de funcionamento de todas as Ifes mineiras".
Contribuições
No encontro de hoje, os dirigentes reafirmaram que suas instituições estão à disposição das autoridades governamentais de todas as esferas. “Queremos contribuir com a formulação de projetos e políticas públicas”, salientou Sandra Goulart.
O presidente do Foripes, Marcelo Andrade, que é reitor da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), mencionou a recomposição de pessoal como outro gargalo das universidades. Segundo ele, tanto o encontro de hoje quanto o do mês passado com o senador Rodrigo Pacheco foram importantes para sensibilizar as autoridades políticas sobre a necessidade de preservar as universidades e institutos mineiros. “Reitoras e reitores do Foripes têm feito um trabalho intenso de articulação para garantir a viabilidade das nossas instituições”, afirmou.
Constituído em 2003, o Foripes reúne dirigentes de 19 instituições públicas de ensino superior sediadas em Minas Gerais. São 11 universidades e cinco institutos federais, duas universidades estaduais e o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-MG). O objetivo do Fórum é coordenar ações conjuntas e integradas de valorização e de defesa do ensino superior público, gratuito e de qualidade.
![Foto: Uarlen Valério Alexandre Silveira entre a reitora Sandra Goulart Almeida e o presidente do Foripes, Marcelo Andrade](https://ufmg.br/thumbor/tq_ZVZIT-X4OJcEeUqZtPZ9OWLs=/0x0:2034x1356/712x474/https://ufmg.br/storage/3/7/7/7/37779147e1273f6a553a5433ed5b233c_16637935079899_1987335659.jpg)