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Roberto Bigonha é o novo presidente do BH-TEC

Professor destaca poder de convergência do Parque Tecnológico e interação com a UFMG

Roberto Bigonha:
Roberto Bigonha: captação de recursos é desafioFoca Lisboa / UFMG

O professor Roberto da Silva Bigonha, emérito da UFMG, assumiu, no início deste mês, a direção do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC). Ele afirma o compromisso de guiar a instituição para o fomento e a articulação de ciência, tecnologia e inovação em Minas Gerais. “O BH-TEC é uma ferramenta para o desenvolvimento muito importante, como uma vitrine na qual ações da universidade, do governo e das empresas de tecnologia convergem, são exibidas e consolidadas”, diz Bigonha, que lecionou no Departamento de Ciência da Computação.

Ele destaca, como facilitadores de oportunidades, a interação promovida entre as empresas instaladas no Parque e a relação com a UFMG, favorecida pelo arranjo institucional e pela proximidade física – a estrutura do BH-TEC está localizada em terreno pertencente à Universidade, muito próximo ao campus Pampulha.

O professor entende que o BH-TEC tem se afirmado como um mecanismo para a geração de riquezas. “A Universidade, por natureza, gera conhecimento com valor agregado, mas um ambiente como o do Parque é o caminho para que essa riqueza apareça, seja transferida para a sociedade”, explica Bigonha, que substitui o também professor aposentado da UFMG Ronaldo Tadêu Pena, reitor na gestão 2006-2010.

Desafios para nova gestão
Em funcionamento desde 2012, o BH-TEC enfrenta desafios para manter e expandir sua atuação. Bigonha acredita que um deles é a captação de recursos. Para isso, é fundamental, salienta o diretor-presidente, que novas estratégias sejam desenvolvidas e postas em prática para aumentar a diversidade de recursos do Parque e a capilaridade de sua atuação.  

Outro desafio, de acordo com Bigonha, é a ocupação da área do Parque, instalado em terreno de 500 mil metros quadrados. “O país passa por uma fase de recessão, e a iniciativa privada tem dificuldade de investir em ideias como essas. Mas temos que crescer, para que o impacto do nosso trabalho seja ainda mais visível”, conclui.

Trajetória
Roberto Bigonha exerceu funções de coordenação de áreas na Capes e na Fapemig. Na UFMG comandou a pós-graduação e o bacharelado em Ciência da Computação e chefiou o Departamento de Ciência da Computação.

Teve atuação intensa na Sociedade Brasileira de Computação (SBC), recebeu o Prêmio Nacional de Informática, categoria Software, em 1988, e o prêmio Newton Faller, da Sociedade Brasileira de Computação, em 2009. Coordenou diversos eventos científicos.

Doutor em Ciência da Computação pela University of California, em Los Angeles (EUA), é graduado em Engenharia Química pela Escola de Engenharia e mestre em Informática pela PUC-Rio. Sua experiência como pesquisador e professor é concentrada em linguagens de programação e engenharia de software, com atuação, sobretudo, em compiladores, métricas de software, modularidade e semântica formal.

Com Assessoria de Comunicação do BH-TEC