Ensino

Série Viver UFMG mostra como diferentes grupos discentes avaliam o ensino remoto

Assunto será debatido nesta terça pela professora Analise Silva e por representantes das comunidades indígena e trabalhadora e alunos com deficiência

Desafios e perspectivas dos estudantes no Ensino Remoto Emergencial
Ensino remoto emergencial trouxe desafios inéditos para a vida acadêmicaLucas Braga|UFMG

Os desafios e as possibilidades do ensino remoto emergencial (ERE) serão discutidos na segunda edição da série de seminários Viver UFMG, agendada para terça-feira, 27, às 17h30, com transmissão pelo canal da Coordenadoria de Assuntos Comunitários (CAC) da UFMG no YouTube.

A professora Analise Jesus Silva, da Faculdade de Educação, debaterá o tema Como viver as diferenças em tempos de ERE com estudantes que representam as comunidades indígena e trabalhadora e pessoas com deficiência. “Todos estamos vivendo momentos difíceis, mas para algumas pessoas a situação é ainda mais complicada. E o desejo é que, apesar dos desafios, o luto desse momento seja confortado pela esperança freireana (esperançar), aquela que nos faz mover enquanto esperamos”, afirma.

Universidade plural
Para a diretora de Políticas de Ações Afirmativas da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Prae),  Daniely Roberta dos Reis Fleury, a série, em sua segunda edição, focaliza o protagonismo estudantil para revelar a percepção de como é viver a universidade por diferentes sujeitos, identidades, trajetórias e condições.

“Esse é um momento para refletirmos sobre como podemos contribuir para uma universidade mais plural, que acolhe as pessoas e suas especificidades. Será uma reflexão sobre o ensino remoto emergencial, mas que também se aplica a qualquer formato de ensino, pois diz respeito ao nosso compromisso com a permanência estudantil", avalia Daniely.

O próximo seminário, ainda sem data definida, vai tratar das políticas de assistência estudantil na UFMG, que vêm sendo construídas com a participação dos próprios estudantes.