Série Viver UFMG mostra como diferentes grupos discentes avaliam o ensino remoto
Assunto será debatido nesta terça pela professora Analise Silva e por representantes das comunidades indígena e trabalhadora e alunos com deficiência
![Lucas Braga|UFMG Desafios e perspectivas dos estudantes no Ensino Remoto Emergencial](https://ufmg.br/thumbor/mrnEdGlFwN6C4hj902PpEUBCrpE=/0x0:713x476/712x474/https://ufmg.br/storage/e/9/2/d/e92dba46ca79accbfa867155462f5e2b_16270465157608_73839070.jpg)
Os desafios e as possibilidades do ensino remoto emergencial (ERE) serão discutidos na segunda edição da série de seminários Viver UFMG, agendada para terça-feira, 27, às 17h30, com transmissão pelo canal da Coordenadoria de Assuntos Comunitários (CAC) da UFMG no YouTube.
A professora Analise Jesus Silva, da Faculdade de Educação, debaterá o tema Como viver as diferenças em tempos de ERE com estudantes que representam as comunidades indígena e trabalhadora e pessoas com deficiência. “Todos estamos vivendo momentos difíceis, mas para algumas pessoas a situação é ainda mais complicada. E o desejo é que, apesar dos desafios, o luto desse momento seja confortado pela esperança freireana (esperançar), aquela que nos faz mover enquanto esperamos”, afirma.
Universidade plural
Para a diretora de Políticas de Ações Afirmativas da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), Daniely Roberta dos Reis Fleury, a série, em sua segunda edição, focaliza o protagonismo estudantil para revelar a percepção de como é viver a universidade por diferentes sujeitos, identidades, trajetórias e condições.
“Esse é um momento para refletirmos sobre como podemos contribuir para uma universidade mais plural, que acolhe as pessoas e suas especificidades. Será uma reflexão sobre o ensino remoto emergencial, mas que também se aplica a qualquer formato de ensino, pois diz respeito ao nosso compromisso com a permanência estudantil", avalia Daniely.
O próximo seminário, ainda sem data definida, vai tratar das políticas de assistência estudantil na UFMG, que vêm sendo construídas com a participação dos próprios estudantes.