Institucional

Trajetórias do Cedeplar e do BDMG são relembradas em seminário na Face

Marco Aurélio Crocco, Paula Miranda-Ribeiro, Jaime Ramírez, Mônica Viegas Andrade e Helvécio Magalhães compuseram a mesa de abertura
Marco Aurélio Crocco, Paula Miranda-Ribeiro, Jaime Ramírez, Mônica Viegas Andrade e Helvécio Magalhães compuseram a mesa de abertura Foto: Foca Lisboa / UFMG
Jaime Ramírez
Jaime Ramírez Foto: Foca Lisboa / UFMG

Um seminário na Faculdade de Ciências Econômicas (Face) reuniu, nesta quinta-feira, 23, dirigentes da UFMG, do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar) e do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) para celebrar e relembrar as trajetórias dos 90, 50 e 55 anos de fundação das três instituições, respectivamente.

O reitor Jaime Ramírez ressaltou a importância dos programas de pós-graduação mantidos pelo Cedeplar – economia e demografia –, que formam pesquisadores e profissionais para refletir e elaborar soluções para os problemas brasileiros. “São muitos os nomes que por aqui passaram e que ainda dedicam seu talento para que a UFMG possa ser o que é hoje. A Universidade se orgulha de contar com programas da envergadura e da dimensão desses dois abrigados pelo Cedeplar", afirmou o reitor, que indicou os desafios que as instituições vão enfrentar nos próximos anos: “Completar 90 ou 50 anos também representa um momento de reflexão sobre qual melhor caminho que cabe a nós seguir”.

Mônica Viegas Andrade, diretora do Cedeplar
Mônica Viegas Andrade, diretora do Cedeplar Foto: Foca Lisboa / UFMG

A diretora do Cedeplar, Mônica Viegas Andrade, lembrou os objetivos e conquistas da instituição. “Tenho orgulho de dizer que formamos alguns dos principais gestores do país, que contribuímos para a pesquisa no Brasil e que temos como preocupação a qualidade de vida da população brasileira", disse ela, que também se emocionou ao destacar a contribuição do professor Rodrigo Simões, morto em agosto 2016, quando ocupava o cargo de vice-diretor do Cedeplar.

Trânsito
Em seu pronunciamento, o presidente do BDMG, Marco Aurélio Crocco, que também é professor da Face, destacou a proximidade entre as duas instituições: “O Cedeplar foi fundado por pesquisadores do BDMG e, ao longo da história, sempre houve um fluxo de especialistas transitando entre as instituições. Professores do Cedeplar viraram diretores do banco, técnicos do banco se tornaram professores aqui, além das várias parcerias formalizadas".

Marco Aurélio Crocco, presidente do BDMG
Marco Aurélio Crocco, presidente do BDMG Foto: Foca Lisboa / UFMG

Durante a cerimônia, Crocco [foto acima] anunciou que o banco pretende lançar edital de apoio à pesquisa com o tema Desenvolvimento e inclusão social. A iniciativa, em parceria com o Conselho de Desenvolvimento Econômico de Belo Horizonte (Codecom) e a revista Nova Economia, da Face, vai selecionar três propostas que receberão R$ 20 mil cada uma.

A mesa de abertura do evento contou, ainda, com a presença da diretora da Face, Paula Miranda Ribeiro, e do secretário de Planejamento do Estado de Minas Gerais, Helvécio Miranda Magalhães Júnior.

Em seguida, os professores Clélio Campolina, Paulo Paiva, José Alberto Magno de Carvalho, João Antonio de Paula e Paulo Haddad falaram sobre os anos iniciais do Cedeplar e de como suas trajetórias se imbricam com a do órgão. Por fim, a mesa Desafios do Cedeplar e do BDMG para o desenvolvimento futuro de Minas reuniu os professores Cássio Maldonado Turra, Diana Sawyer, Hugo da Gama Cerqueira, João Carlos Ferraz, Mauro Borges Lemos e, novamente, o presidente do banco, Marco Aurélio Crocco.

O evento foi encerrado com a reabertura da exposição de 50 anos do Cedeplar.

Clélio Campolina, Paulo Paiva, José Alberto Magno de Carvalho, João Antonio de Paula e Paulo Haddad
Clélio Campolina, Paulo Paiva, José Alberto Magno de Carvalho, João Antonio de Paula e Paulo Haddad Foto: Foca Lisboa / UFMG