Institucional

UFMG discutiu IA e tecnologias durante reunião do CNE em BH

Encontro aproximou o órgão de atores educacionais da região Sudeste para desenvolver políticas ajustadas às realidades locais

Autoridades e especialistas debateram desafios e perspectivas da educação brasileira
Autoridades e especialistas debateram desafios e perspectivas da educação brasileira Foto: CEE/MG

A UFMG marcou presença nas reuniões itinerantes do Conselho Nacional de Educação (CNE), que visam estabelecer diálogos com entidades e profissionais da educação em todo o território nacional. O encontro da região Sudeste, sediado em Belo Horizonte entre 10 a 13 de junho, teve apoio da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais e do Conselho Estadual de Educação (CEE/MG) e reuniu autoridades e especialistas para debater desafios e perspectivas da educação brasileira.

O primeiro painel, após a solenidade de abertura do evento, no dia 10 de junho, na Cidade Administrativa de Minas Gerais, contou com participação da professora Benigna Maria de Oliveira, assessora especial da reitora da UFMG. 

Nos dias seguintes, as mesas temáticas foram realizadas na sede da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). Nelas, foram discutidas questões relacionadas a regulação e avaliação da educação superior; políticas estratégicas da educação nacional; educação e direitos humanos; inteligência artificial (IA) e outras tecnologias no ensino básico e superior; educação profissional e tecnológica e educação infantil.

Novas tecnologias
A mesa Educação híbrida no ensino básico e superior: IA e tecnologias foi presidida por Luiz Roberto Liza Curi, presidente do CNE. "A educação híbrida que se propõe aqui é de ordenamento e de flexibilização do aprendizado, proporcionando às instituições espaços regulatórios capazes de introduzir tecnologias de informação e de comunicação, por meio de pedagogias adequadas às atividades de geração de competências", disse. Curi ressaltou que a proposta híbrida não deve ser confundida com educação domiciliar, já que está mais relacionada com a retenção de alunos e a abertura de cooperações internas e externas às instituições.

Durante a mesa, a reitora da UFMG, Sandra Goulart Almeida, avaliou que o assunto está na ordem do dia e destacou a atuação da Universidade com relação ao tema, ao lembrar três movimentos que se estabeleceram, sobretudo impulsionados pela pandemia de covid-19 e pela Resolução do CNE/CP nº 2/2021.

"O grupo de trabalho Tecnologias digitais no ensino de graduação, no âmbito da nossa Pró-reitoria de Graduação, se reuniu entre julho de 2022 e março de 2023 para refletir sobre o contexto variado de educação híbrida. Alguns de seus encaminhamentos se desdobraram em outros dois movimentos: a criação da Diretoria de Educação a Distância e Educação Digital, em maio de 2024, para pensar não só a EAD, mas o transbordo do uso de novas tecnologias; e a formação da comissão sobre uso acadêmico das ferramentas de IA generativas na UFMG, em junho de 2024, uma iniciativa pioneira no Brasil, com o desafio de formular políticas voltadas para atividades de ensino, pesquisa, extensão e de administração da nossa Universidade", detalhou a reitora.

A UFMG participou também da mesa Compromisso com a Educação Infantil, representada pela professora Mônica Correia Baptista, da Faculdade de Educação, na quinta-feira, 13 de junho.