A exposição Sopro, da artista mineira Camila Campos, pode ser visitada até o dia 30 de março, no Centro Cultural UFMG, com entrada gratuita.  A mostra tem a curadoria do professor Fabrício Fernandino e integra o projeto Escultura no Centro, que destaca os trabalhos tridimensionais desenvolvidos por alunos do curso de Artes Visuais, com habilitação em Escultura, da Escola de Belas Artes da UFMG. A classificação é livre.

Camilla Campos, natural de Belo Horizonte é bacharel em Artes Visuais pela UFMG. Desde 2005 atua como tatuadora, ofício que lhe possibilitou ter a pele e os corpos como plataforma de trabalho e estudo. “Plataforma essa que é viva e pulsante, o que expandiu o campo de estudos para investigar o que compõem os corpos além da matéria”. Sua pesquisa pessoal e artística permeia campos como a existência humana (filosófica e material), espiritualidade, natureza e expansão da consciência.

Manutenção e cuidados diários
“Em um sopro de ar chegamos e partiremos deste mundo.  O que dá vida a nossos corpos, além da matéria em carne? Na medicina chinesa, cada órgão está relacionado a uma determinada emoção e cada uma reverbera em nosso corpo físico. Os pulmões são impactados por emoções como tristeza e melancolia e, além dos cuidados da medicina tradicional, necessitamos olhar como temos experimentado e sentido o mundo”, sugere Camila Campos.

Segundo a artista, Sopro é uma obra que, para se manter viva e em desenvolvimento, precisa de manutenção e cuidados diários, para manter a vitalidade. “Assim também são os processos com nossas emoções e pensamentos, que necessitam de cuidados ativos para permanecerem íntegros”, compara.

A exposição pode ser vista de terça a sextas-feira, das 9h às 20h, e, aos sábados, domingos e feriados das 9h às 17h, no Centro Cultural UFMG (Avenida Santos Dumont, 174- Centro).