Evento acadêmico

Quarta edição do projeto 'Mulheres na ciência', da Fundep, reúne pesquisadoras LBTs

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Em sua quarta edição, o projeto Mulheres na ciência discute a visibilidade, a representatividade e a identidade LBT (lésbicas, bi e trans). Nesta sexta-feira, 22 de outubro de 2021, o encontro reunirá pesquisadoras que desenvolvem estudos sobre identidade de gênero para tratar de questões relacionadas ao preconceito sofrido pelas mulheres pertencentes a essa comunidade. 

A atividade, promovida pela Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep), tem o objetivo de dar visibilidade à luta pelo reconhecimento das mulheres no meio acadêmico em um movimento que transcende o universo de pesquisadoras cisgêneros e heterossexuais.

Participam da edição desta sexta-feira as pesquisadoras Gabrielle Weber, Joana Ziller e Sarug Dagir. Elas falarão de suas percepções e aprendizados advindos de seus estudos e abordarão suas jornadas e trajetórias pessoais no ambiente de pesquisa. A mediação ficará a cargo da gestora do Centro de Escalonamento de Tecnologias e Modelagem de Negócios, Maria Paula Duarte de Oliveira.

As inscrições, gratuitas, devem ser realizadas pelo Sympla até o horário do evento.

Sobre as convidadas
Gabrielle Weber é cientista molecular, doutora em Física e professora da Escola de Engenharia da Universidade de São Paulo, na cidade de Lorena. Estuda sistemas integráveis no contexto da Física de Altas Energias e da Matéria Condensada e trabalha com questões associadas à diversidade na ciência, com ênfase na causa LGBTQIA +. Interessada na área de sistemas topológicos e grafeno, Gabrielle também atua como desenvolvedora de jogos didáticos e divulgadora científica na página Mamutes na ciência.

Joana Ziller coordena o Grupo de Estudos em Lesbianidades (GEL), que integra o Núcleo de Pesquisa em Conexões Intermidiáticas (NucCon) da UFMG. É professora da graduação e da pós-graduação em Comunicação Social da UFMG e coordenadora da Formação Transversal em Gênero e Sexualidade: perspectivas queer/LGBTI. Seus objetos de pesquisa entrelaçam questões de gênero e plataformas de mídias sociais, sobretudo o YouTube.

Sarug Dagir é psicanalista clínica graduada pela UFMG, onde concluiu mestrado em Letras, na área de Estudos Literários, e doutorado em Psicologia, na linha de pesquisa Conceitos fundamentais em psicanálise e investigações no campo clínico e cultura. Dagir é professora adjunta do curso de Psicologia da Universidade Federal do Tocantins (UFT).