Evento cultural

Teatro negro é atração do segundo dia do 53º Festival de Inverno

O segundo dia de atividades do 53º Festival de Inverno UFMG começa neste sábado, 24 de julho de 2021, às 16h, com o lançamento da playlist Música de Minas: de dentro pra fora e de volta, que reúne vídeos de canções disponíveis na web, em diálogo com o tema desta edição do Festival.  A seleção dos vídeos foi feita pelo professor Mauro Rodrigues, da Escola de Música.

Em seguida, às 17h, será realizada a roda de conversa Cinema entre mundos: a viagem, o sonho e a retomada da terra, na qual será discutida a força política e estética da produção cinematográfica de realizadores e coletivos indígenas no Brasil e seu compromisso com a luta histórica pela terra e pela autodeterminação dos povos. Os convidados são a professora e cineasta Patrícia Ferreira, da etnia Mbyá-Guarani, e o cineasta Alberto Alvares, da etnia Guarani Nhandewa. A mediação da conversa será feita pelos professores de André Brasil, do Departamento de Comunicação, e Clarissa Alvarenga, da Faculdade de Educação da UFMG.

A partir das 18h30, a professora Leda Martins ministrará, no canal da DAC no YouTube, a palestra Teatro Negro: poéticas discutindo os caminhos das poéticas que conformam a cena teatral negra contemporânea no Brasil, sob mediação do professor Fernando Mencarelli, também da UFMG. 

No encerramento do segundo dia, às 19h45,  o espetáculo teatral Luiza Mahin…eu ainda continuo aqui encena o encontro fictício entre Luiza Mahin, heroína negra da Guerra dos Malês, mãe do abolicionista Luiz Gama, com as mães negras contemporâneas que sofrem a perda de seus filhos em uma sociedade racista e desigual. A peça, que poderá ser assistida pelo canal da DAC no YouTube, terá duração de uma hora.

Toda a programação do Festival de Inverno UFMG poderá ser acompanhada no canal da Diretoria de Ação Cultural (DAC) no YouTube.

Descrição Imagem
Luiza Mahin, heroína negra da Guerra dos Malês, em encontro fictício com mães contemporâneas, cujos filhos negros são vítimas de uma sociedade racista e desigual Cláudia Ribeiro