Notícias Externas

Ciclone tropical que causou tragédia em Moçambique é tema de entrevista no Conexões

ONU estima que mais de 1,85 milhão de pessoas foram afetadas pelo ciclone Idai

No dia 15 de março, o Ciclone Idai atingiu a região central de Moçambique, alcançando ainda a região oeste de Zimbabwe e Malawi, a noroeste. Enormes impactos em áreas urbanas foram notificados e pelo menos 700 mortes já foram registradas. Essa região de Moçambique já vinha enfrentando dificuldades advindas das cheias, e o ciclone tropical veio para agravar esse quadro crítico na região. Além disso, a passagem do ciclone causou extensos alagamentos em diversas outras áreas, fazendo desaparecer localidades e moradores sob as águas.

Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) estimam que mais de 1,85 milhão de pessoas foram afetadas pelo ciclone, e estão sem água potável, eletricidade, escolas e serviços  de saúde. Com o bloqueio de estradas pela água e destruição, a crise de abastecimento fez com que os preço dos alimentos subissem 600%.

Além de todos os prejuízos que a população local vem sofrendo desde a passagem do ciclone, há ainda a alerta para o risco de epidemias: as autoridades de Moçambique confirmaram nesta quarta-feira, 27, que já há casos de cólera na região. O receio é a doença se espalhe.

A professora Sónia Carvalho Ribeiro, do Departamento de Cartografia do Instituto de Geociências da UFMG (IGC), falou sobre o ciclone em Moçambique, em entrevista ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa.

Ouça a conversa com Luíza Glória

O envolvimento da mídia com esse acontecimento, as falhas de comunicação que foram notadas, entre outros aspectos relativos à comunicação, foram abordados em entrevista com o professor Carlos Alberto Carvalho, do Departamento de Comunicação Social da UFMG.

Ouça a conversa com Maitê Louzada

Produção de Maitê Louzada, sob orientação de Luíza Glória