Em livro, professor da UFMG discute invenção da modernidade literária
Ironia romântica, a teoria do romance, o fragmento romântico, a dialética entre o clássico e o romântico estão entre os temas discutidos
Temas como a ironia romântica, a teoria do romance, o fragmento romântico, a dialética entre o clássico e o romântico integram discussão proposta pelo professor Constantino Luz de Medeiros, da Faculdade de Letras da UFMG, na obra A invenção da modernidade literária.
Em comentário presente na orelha do livro, o crítico literário Márcio Seligmann-Silva explica que “o chamado Primeiro Romantismo Alemão foi um movimento que gestou a nossa autoimagem, e está na origem de questões e debates que nos atingem até hoje.”
Ainda segundo o crítico Seligmann-Silva, “o romantismo foi um movimento de ruptura profundo, vertiginoso, quando, após a Revolução Francesa, ficou claro que, para nos formarmos, em vez de olhar para o modelo passado, deveríamos olhar para o futuro. O mundo ficou de ponta-cabeça.”
É nesse contexto, segundo Seligmann-Silva, que a obra do professor da UFMG adquire uma importância no processo de ajudar na compreensão desse momento, que, para ele, é “de convulsão e de fundação.”
Na edição desta segunda-feira, 26, do programa Universo Literário, da Rádio UFMG Educativa, o professor de teoria da literatura e literatura comparada Constantino Luz de Medeiros falou sobre o tema e sobre seu livro A invenção da modernidade literária.
