Arte e Cultura

Grupo Giramundo apresenta “Os Orixás” no Festival de Inverno da UFMG

Montado originalmente em 2001, a produção conta agora com vídeoanimações e trilha sonora reinterpretada

Exu, Xangô, Katendê, Oxum, Ogum, Oxóssi, Iansã: deuses e heróis do panteão africano vêm nos apresentar a riqueza de sua mitologia e a gênese do mundo no espetáculo Os Orixás, do Grupo Giramundo, que será apresentado hoje, 17, no Centro Cultural UFMG. Serão realizadas duas sessões, às 19h30 e às 21h. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos às 19h e 20h, respectivamente. A apresentação integra programação do Festival de Inverno da UFMG. O Centro Cultural UFMG fica na avenida Santos Dumont, 174, no centro de Belo Horizonte.

Em entrevista à TV UFMG, a diretora artística do espetáculo, Beatriz Apocalypse, fala sobre a importância de convidar atores e cantores negros para darem voz aos personagens e visibilidade às influências da cultura negra em nossa sociedade. O músico Sérgio Pererê faz parte da equipe que reformulou a trilha sonora d’Os Orixás, trazendo para a produção instrumentos africanos como flautas de bambu, nbiras, ronrocos, tamas, recos e djembés.

Memória e Patrimônio

A apresentação no Festival de Inverno da UFMG é uma remontagem do último espetáculo dirigido pelo criador do Grupo Giramundo, Álvaro Apocalypse, em 2001. A peça apresenta a gênese do mundo, da terra e do homem e a riqueza do panteão africano, seus deuses e heróis, sua mitologia e sua cosmogonia.

O 51º Festival de Inverno da UFMG tem como tema “Memória: arte e patrimônio”. A programação vai até 21 de julho e inclui eventos gratuitos e oficinas a preços populares, no Centro Cultural UFMG, Conservatório UFMG, Espaço do Conhecimento UFMG, Campus Pampulha e Campus Cultural UFMG em Tiradentes.

Entrevistada: Beatriz Apocalypse, diretora artística do espetáculo Os Orixás - Grupo Giramundo

Equipe: Marden Ferreira (produção), Larissa Costa (reportagem), Samuel do Vale (imagens), Otávio Zonatto (edição de imagens) e Jessika Viveiros (edição de conteúdo)