Neste mês de fevereiro, caso viva, a escritora, política, professora e antropóloga brasileira Lélia Gonzalez completaria 85 anos. Ela nasceu na cidade de Belo Horizonte e, mesmo precisando trabalhar desde a infância, conseguiu concluir os estudos e se formar em História e Filosofia pela Universidade do Estado da Guanabara (UEG). Posteriormente, finalizou um mestrado em Comunicação Social e um doutorado em Antropologia Política.

Durante toda a vida, a pesquisadora participou de forma contundente de diversos movimentos negros ao longo dos anos. Além disso, é autora de diversos ensaios e obras responsáveis por explorar, principalmente, as relações de gênero e raça. Ela é autora dos livros Festas populares no Brasil e Lugar de Negro, esse último escrito por ela em parceria com o sociólogo argentino Carlos Hasenbalg.

Lélia Gonzalez morreu no dia 11 de julho de 1994, vítima de um infarto. Mesmo com uma produção relevante e necessária para se entender a participação de mulheres negras como fundamental para formação social-cultural do país, a pesquisadora permanece pouco estudada e apagada da história acadêmica.

No programa Universo Literário desta terça-feira, 11, a professora e historiadora Luana Tolentino falou sobre o legado de Lélia Gonzalez.