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Maternidade Leonina Leonor, em Venda Nova, deve ser inaugurada somente em 2018

Com 32 leitos e R$ 5 milhões investidos, obra deveria ter sido entregue em 2009

Amontoado de cadeiras em sala da maternidade: obra parada há 8 anos
Amontoado de cadeiras em sala da maternidade: obra parada há 9 anos Rafa Aguiar | Flickr CMBH

Depois de quase uma década, a Maternidade Leonina Leonor Ribeiro deve ser inaugurada no primeiro semestre de 2018. O espaço foi construído como anexo à Unidade de Pronto-Atendimento de Venda Nova, mas nunca abriu as portas. A maternidade foi projetada para ser uma das referências em Belo Horizonte no atendimento humanizado ao parto. Quase R$ 5 milhões já foram investidos no projeto.

A maternidade, que vai funcionar no segundo e terceiro andares da UPA de Venda Nova, conta com 32 leitos e tem capacidade para até 350 partos por mês. Ela deve preencher uma lacuna na capital por mais quartos no modelo PPP: pré-parto, parto e pós-parto. Esse modelo de suíte, em que as três fases do parto se dão em um mesmo local, favorece a assistência humanizada e tem potencial para diminuir a incidência de maus-tratos nas maternidades que, no Brasil, são relatados por uma em cada quatro gestantes, segundo o Ministério da Saúde.

A professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFMG e membro do Centro de Medicina Fetal do Hospital das Clínicas, Alamanda Kfoury, explica que o parto humanizado é um conceito que envolve o respeito que a mulher precisa no parto, reconhecendo a real necessidade da mãe e do bebê.

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Reportagem veiculada no Jornal UFMG desta segunda-feira, 2 de outubro de 2017.