Pandemias nas telas
Entre a distopia e a realidade, como as pandemias foram retratadas no cinema e como elas dialogam com o cenário atual
A disseminação do novo coronavírus provocou mudança de hábitos da população de todo o mundo. Para evitar que a doença se espalhe rapidamente e cause uma sobrecarga no sistema de saúde, vários países promoveram o isolamento ou o distanciamento social. A medida afetou diversas áreas e inclusive a cultura. Os cinemas, por exemplo, tiveram suas salas interditadas por tempo indeterminado, já que estimulam a aglomeração de pessoas em ambientes fechados. Por isso, a reabertura do espaço só é possível após o controle da doença. Essa determinação tem consequências para as produtoras: diversos filmes tiveram que ter suas datas de estreia adiadas.
Contudo, se a pandemia agora prejudica a indústria cinematográfica, ela também já foi tema de diversas produções que vieram a se tornar sucesso de bilheteria e de crítica. Nas telas, enquanto algumas mantiveram um pé na realidade para construir suas narrativas, outras aproveitaram a oportunidade para dar asas à imaginação. Essas produções também trazem críticas sociais à comunidade, ao Estado e ao sistema econômico vigente.
Segue abaixo uma lista com quatro filmes sobre o tema:
● Os Doze Macacos (1995), de Terry Gilliam
● Eu Sou a Lenda (2007), de Francis Lawrence
● Ensaio sobre a Cegueira (2008), de Fernando Meirelles
● Contágio (2011), de Steven Soderbergh
O produtor Rodolfo Morais analisou o roteiro, a forma como cada um deles dialoga com a nossa situação atual e o contexto em que estavam inseridos na época do seu lançamento.
Ouça a coluna de Rodolfo Morais: