Institucional

Sistema de Bibliotecas lança campanha para estimular preservação de livros

Cartazes da campanha
Cartazes da campanha Sistema de Bibliotecas / Divulgação

A falta de cuidado com os livros pode ser evitada por meio da conscientização da importância de se preservar o conhecimento. Com base nessa convicção, o Sistema de Bibliotecas da UFMG lançou a campanha Preservar o livro não custa nada.

A ação divulga o princípio de que preservar significa tomar pequenas atitudes, como evitar comer próximo aos materiais bibliográficos, não fazer grifos e/ou anotações nas páginas dos livros, utilizar marcadores de páginas apropriados. O objetivo é mostrar aos usuários das bibliotecas da Universidade que, ao danificar o livro (físico), danifica-se o conhecimento (imaterial).

Outro objetivo da iniciativa é mostrar que a falta de preservação custa muito caro para o Sistema de Bibliotecas, já que milhares de reais são gastos para repor e reparar volumes. Por outro lado, preservar o livro não custa nada. “O dinheiro economizado por meio da preservação poderá, por exemplo, ser investido na compra de novos exemplares para o acervo das bibliotecas”, afirma Wellington Marçal de Carvalho, diretor do Sistema de Bibliotecas da UFMG.

Criação
A campanha inclui, além do slogan, as peças gráficas: quatro modelos de cartazes, de stopper (peças para as estantes de livros), de marcadores de página e de móbiles (círculos que pendem do teto das bibliotecas).

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“A ideia é que os usuários sejam lembrados da importância da preservação a todo instante: ao caminhar pelos corredores das bibliotecas, ao pegar um livro nas estantes e no momento do empréstimo, quando receberão os marcadores de página”, afirma Marcelo de Carvalho Borges, coordenador de Design da Divisão de Comunicação da Biblioteca Universitária da UFMG.

A concepção da campanha envolveu várias etapas, como troca de ideias (brainstorming), apuração de dados relevantes (gastos com reparação de livros, principais problemas encontrados nos livros danificados), criação e finalização das peças gráficas.

Sarah Fergus Fonseca, estagiária do setor na época da criação da campanha, afirma que aprendeu muito, sobretudo com as pesquisas de referências imagéticas. “Fizemos vários testes pra chegar ao resultado que queríamos. Pesquisamos os elementos, fizemos fotos. Aprendi a ter um olhar mais crítico e a pensar no impacto visual que a campanha pode causar. É muito interessante pensar que as imagens causam impacto e despertam reflexões”, destaca.

A jornalista Carla Gomes Pedrosa, do Sistema de Bibliotecas, escreveu artigo sobre o tema, publicado na edição desta semana do Boletim UFMG.