Foi realizado nesta terça-feira (2),  na UFMG, o segundo dia do Seminário sobre Segurança de Barragens de Rejeitos. O evento reuniu pesquisadores e profissionais de diferentes áreas, como Engenharia, Saúde e Meio Ambiente. Já a primeira etapa foi realizada na sede da Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio de Janeiro. A expectativa é de que, após o seminário, seja apresentado um relatório ao Ministério de Minas e Energia em até 30 dias.

Em entrevista à TV UFMG, o presidente da ABC, Luiz Davidovich, ressaltou que o simpósio foi realizado após encomenda, do Ministério de Minas e Energia, de relatório sobre a segurança das barragens de rejeito no Brasil. Para ele, desastres como o rompimento das barragens de Fundão, da Samarco, em Bento Rodrigues; da Mina Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho; e das duas barragens da Metalmig, em Oriente Novo (RO), demonstram a urgência do assunto.

A pró-reitora da UFMG, Claudia Mayorga, participou do painel Desastre e Perspectiva Humana. Segundo ela, o programa Participa UFMG, que presta apoio à população atingida pelo rompimento das barragens de rejeito em Bento Rodrigues e Brumadinho, mapeou os impactos dos desastres, que compreendem áreas socioeconômica, ambiental e da saúde.

A reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida, destacou o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Universidade para mobilizar uma equipe multidisciplinar para desenvolver soluções de médio e longo prazo para as vítimas e áreas afetadas pelos desastres. De acordo com ela, a parceria da Universidade com a ABC e com a Academia Nacional de Engenheiros (ANE) é muito importante para que a instituição cumpra seu papel social.