Até 28 de outubro de 2022, a exposição Pesquise a literatura de cordel estará montada no salão de estudos da Biblioteca Professor Rubens Costa Romanelli, da Faculdade de Letras (Fale). A mostra, que pode ser visitada de segunda a sexta, das 7h30 às 22h, complementa a exposição Gabinete do livro: literatura de cordel, que permanecerá até 27 de outubro (com visitas de segunda a quinta, das 15h às 19h), no Centro de Memória da Fale.

Segundo a organização das exposições, a literatura de cordel tem origem na literatura francesa de colportage, expressão popular na França, a partir do século 17, e nos romances ibéricos chamados de pliegos sueltos. Ela era um dos principais meios para a divulgação das histórias e políticas locais e nacionais, documentando o imaginário popular. 

A literatura de cordel foi apropriada, no interior do Nordeste brasileiro, como espécie de jornal para pessoas não alfabetizadas. É muito apreciada pelo seu humor, sua invenção e poesia em temas diversos, como cangaço, religiosidade, esperteza e amor.

A mostra Pesquise a literatura de cordel reúne antologias, catálogos, folhetos, livros e trabalhos acadêmicos do acervo, além de apresentação em slides sobre a literatura de cordel. A lista das obras expostas foi impressa em forma de folhetim.

A exposição Gabinete do livro: literatura de cordel, por sua vez, reúne folhetos dos mestres Leandro Gomes de Barros, João Martins Athayde, José Bernardo da Silva, Rodolfo Coelho Cavalcanti e xilogravuras de J. Borges, Mestre Noza e José Soares.