Aldir Blanc morre, vítima de Covid-19, aos 73 anos
Em entrevista, programa Noite Ilustrada abordou a vida e a obra de um dos maiores compositores da música brasileira
![Fotos públicas / Twitter João Bosco e Aldir Blanc, amigos e parceiros da música brasileira](https://ufmg.br/thumbor/YHlUZ6QEw9IUvO3adPeHMsLiBLE=/0x0:630x340/630x340/https://ufmg.br/storage/2/0/6/9/206927c7a7a28cba6c53fecd3b921c25_15887819526648_825708560.jpg)
O Brasil perdeu nessa segunda-feira, 4, um dos seus maiores nomes na música: Aldir Blanc. Natural do Rio de Janeiro, o compositor morreu durante a madrugada, vítima da Covid-19. Aldir estava internado na UTI do Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio de Janeiro, desde o dia 15 de abril.
Em mais de 50 anos de alta produção artística, Aldir Blanc construiu, na música brasileira, um relevante e inesquecível legado. Foram mais de 600 letras, com destaque para a bem-sucedida parceria com o João Bosco, da qual nasceram canções como O Mestre-sala dos Mares, Dois pra Lá, Dois pra Cá, De Frente pro Crime e, é claro, a mais conhecida delas, imortalizada na voz de Elis Regina, O Bêbado e a Equilibrista.
O cancionista, cantor e poeta Ricardo Lima, professor de história da música popular na Pós-graduação da PUC Minas e doutor em música pela Unicamp, falou sobre a vida e a obra de Aldir Blanc, em entrevista ao programa Noite Ilustrada, da Rádio UFMG Educativa. O bate-papo foi ao ar nesta terça-feira, 5.